Chamar o serviço de urgência e emergência deve ser a primeira atitude a ser tomada
Segundo dados da Universidade Federal de São Paulo, 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente. Neste período de pandemia e isolamento social, o número chegou a 30% já no mês de julho. Com as pessoas passando mais tempo em casa, embora prevenidas do Covid, aumentaram os casos de acidentes domésticos. Segundo o responsável técnico de enfermagem da Transul, Cristiano Martins, os acidentes mais comuns são quedas, cortes, engasgos, intoxicações, queimaduras e choques. “Principalmente quedas de pessoas idosas, é um dos chamados que mais recebemos”, afirma.
Ainda segundo Cristiano, quando isso acontecer, a primeira medida a ser tomada é ligar para o socorro e aguardar as orientações do profissional: “nosso instinto é em primeiro lugar ajudar a vítima, porém, se for um acidente com queimaduras por algum produto químico e a pessoa colocar o ferimento em água corrente pode agravar ainda mais a situação. Por isso é preciso relatar o fato ao profissional e seguir as orientações até o socorro chegar”.
As crianças, que até pouco tempo estavam com aulas online, também acabam por explorar outros cômodos da casa e podem encontrar tomadas e quinas, causando sérios traumas e choques. O ideal é manter a prevenção, com proteção nos móveis, objetos cortantes e redes de energia e, em caso de acidentes, chamar o socorro especializado imediatamente. “Somente profissionais treinados podem agir nessas situações, de modo a acalmar a vítima e também as pessoas que estiverem envolvidas. O tempo é de pandemia e o mundo está mudado, é necessário readaptação de todos para não trocarmos os índices de acidentes de trabalho com os acidentes domésticos”, completa.
Em caso de urgência e emergência médica, acione o seu plano de atendimento ou ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192.