Aumento expressivo da procura por carros com danos médios revelam que o brasileiro tem investido mais na recuperação veículos sinistrados; entenda as classificações
A Copart, referência na organização de leilões extrajudiciais de veículos, registrou na sua base de dados um aumento expressivo nas vendas de carros de média monta em 2024. A procura por veículos com danos médios, porém recuperáveis, avançou 11,6% em relação a 2023. Os carros classificados como média monta representam mais de 50% das vendas totais da Copart no Brasil.
O resultado reflete uma tendência crescente no mercado brasileiro, onde mais consumidores têm investido na recuperação de veículos com danos moderados. Esse comportamento é impulsionado por um cenário em que os preços de veículos novos e seminovos continuam elevados, tornando os leilões uma alternativa mais acessível e viável para quem busca economia sem abrir mão da segurança.
“O aumento nas vendas de veículos de média monta é um claro indicativo de que os brasileiros estão cada vez mais confiantes em adquirir e recuperar esses automóveis. Isso demonstra não apenas uma tendência de consumo consciente, mas também a solidez da legislação brasileira sobre a recuperação de veículos sinistrados. O Brasil possui um arcabouço jurídico maduro, o que nos permite garantir que os veículos restaurados em conformidade com as normas estarão aptos para rodar com total segurança”, afirma Adiel Avelar, presidente da Copart no Brasil.
No contexto da classificação de veículos sinistrados, a diferença entre pequena, média e grande monta refere-se ao nível de danos sofridos pelo automóvel. Os veículos de pequena monta têm avarias superficiais e podem ser reparados sem grandes complicações, sendo que sua recuperação não compromete a estrutura do carro.
Já os de média monta possuem danos mais extensos, porém, ainda recuperáveis, desde que inspecionados e aprovados por Instituição Técnica Licenciada (ITL) atestando que o veículo está em conformidade com os parâmetros das normas vigentes no Denatran e Inmetro. Por fim, os veículos de grande monta apresentam danos severos e são considerados irrecuperáveis ou impróprios para voltarem às ruas com segurança, sendo recomendados apenas para desmonte e reaproveitamento de peças em desmanches credenciados.