A telemedicina diminui a sobrecarga do SUS?

A telemedicina pode ajudar o Sistema Único de Saúde (SUS), diminuindo a sobrecarga e aumentando a acessibilidade dos serviços de saúde? Segundo Diovani Urbim, especialista na área, o uso da tecnologia no setor de saúde atua como um complemento que otimiza recursos e amplia a eficiência do sistema.

Diovani Urbim

“O SUS, há décadas, é uma das maiores conquistas da saúde pública brasileira, oferecendo atendimento universal e gratuito à população. Contudo, os desafios enfrentados pela rede pública são inúmeros: filas longas, demora no diagnóstico, carência de especialistas e superlotação são alguns dos problemas que têm afetado diretamente a qualidade dos serviços oferecidos”, afirma o diretor comercial da Vital Help.

Segurança e agilidade

A telemedicina não só reduz o deslocamento dos pacientes, como também evita a exposição a ambientes hospitalares onde há risco de contágio. Diovani Urbim explica que a prática é uma alternativa segura para casos de baixa complexidade, que podem ser monitorados sem que o paciente precise enfrentar filas nos postos de saúde ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “A segurança do paciente é um dos principais pontos. Se alguém com imunidade baixa vai ao hospital tratar uma condição leve, fica exposto a outras infecções, agravando seu quadro”, pontua.

Outra vantagem é a rapidez. Conforme o gestor, um indivíduo que procura o SUS para uma consulta de baixa complexidade, identificada pela “ficha verde”, pode aguardar até cinco horas para ser atendido. Com plataformas como a da Vital Help, o período de espera é consideravelmente diminuído.

A consulta virtual oferece uma opção cômoda, inclusive para quem tem dificuldades de mobilidade ou vive em áreas distantes de centros urbanos. “Na Vital Help a facilidade está no acolhimento do paciente pelo WhatsApp, que elimina a necessidade de deslocamento, poupando tempo, energia e dinheiro”, explicou. Além disso, ele enfatiza que o serviço está em sintonia com o princípio constitucional que garante saúde como um direito do cidadão.

Complemento ao presencial

Embora o atendimento online seja uma alternativa promissora, especialistas reforçam que ele não substitui o atendimento presencial, mas o complementa. Diovani menciona o papel do clínico geral no primeiro contato com o paciente, onde muitas condições podem ser resolvidas antes de um encaminhamento a um especialista.

Profissionais da Vital Help exemplificam casos como o de um paciente com crise asmática que pode receber o primeiro atendimento pela telemedicina e, no caso de piora, em até 48h pode buscar atendimento presencial. “Facilita pois o paciente pode resolver através da telemedicina, consultando rapidamente seu médico e mantendo o acompanhamento sem a necessidade de deslocamento imediato”.

Com a expansão da telemedicina, a população pode contar com este tipo de serviço como alternativa de baixo investimento, uma vez que é uma ferramenta capaz de tornar o acesso à saúde mais ágil e seguro para todos.

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