Seguros de aeronaves acompanha crescimento da aviação executiva

Vokan Seguros registrou aumento de 30% em suas operações comparadas a 2023; perspectiva é de crescer no mesmo patamar para próximo ano, afirma CEO em conferência da Honeywell em São Paulo

Luis Eduardo Moreira, CEO da Vokan, ao lado de Bruce Dickinson, piloto comercial e de jatos executivos, historiador e entusiasta da aviação e vocalista da banda de heavy metal Iron Maiden.

O resultado positivo para a Vokan Seguros em 2024 vai de encontro ao crescimento da aviação executiva no país. O Brasil tem a segunda maior frota do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) aponta que em agosto deste ano o país tinha 10,1 mil aeronaves utilizadas pela aviação executiva, contra pouco mais de 9,7 mil no mesmo período de 2023.

A Vokan atua no mercado há mais de dez anos e tem mais de 3 mil clientes em sua carteira. A empresa registrou um crescimento entre 25% e 30% no número de seguros aeronáuticos neste ano. Para 2025, a empresa prevê crescer na mesma porcentagem. Para se preparar, a empresa contratou duas novas pessoas para o time de vendas da divisão de seguros aeronáuticos e investiu em uma consultoria estratégica, que envolve também um programa de desenvolvimento de líderes.

Para Luiz Eduardo Moreira, o Duda, CEO da Vokan Seguros, a expectativa para 2025 é que o mercado de aviação continue aquecido. “O número de aeronaves continuará a crescer no Brasil no ano que vem, e isso trará novas oportunidades de negócios com novos clientes”.

A Vokan participou no início de dezembro da segunda edição do Honeywell Operators Conference, encontro voltado à aviação executiva que trata de temas como tendências e inovações tecnológicas no segmento realizado em São Paulo (SP). O evento serviu também para o lançamento da 33ª edição do relatório “Global Aviation Outlook”. O documento prevê a entrega de cerca de 8.500 aeronaves executivas nos próximos dez anos no mundo, em negociações que podem superar US$ 280 bilhões.

A Honeywell é uma tradicional fabricante de aviônicos e fornecedora de motores e soluções tecnológicas para aviação em geral, e aproveitou o encontro para avaliar o panorama atual da indústria e gerar planos de ação de curto, médio e longo prazos, que possam contribuir para garantir a continuidade de seus negócios.

O CEO da Vokan participou do evento como palestrante e aproveitou para falar do mercado de aviação e da importância do seguro para aeronaves. “Foi um encontro com uma audiência extremamente qualificada, com a participação de grandes parceiros e clientes fiéis. Uma ótima oportunidade para apresentar a importância do seguro aeronáutico para um mercado que não para de crescer, felizmente”.

CEO da Vokan fala sobre as perspectivas do mercado de seguros para 2025

A conferência também deu uma visão geral do mercado, bem como sessões e palestras sobre orientação de manutenção, motores, navegação de segurança com pilotos e a evolução da conectividade via satélite para a aviação. Além da Vokan Seguros, outras empresas também participaram do evento, como Timbro Trading, Duncan Aviation, StandardAero e Bombardier. Um dos apresentadores durante a conferência foi Bruce Dickinson, piloto comercial e de jatos executivos, historiador e entusiasta da aviação e vocalista da banda de heavy metal Iron Maiden.

Dados do setor

Dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) também mostram que, dentre as 10,1 mil aeronaves utilizadas na executiva, mais de 680 são destinadas ao táxi-aéreo, uma das modalidades da também chamada aviação de negócios. Sozinhas, elas ultrapassam a frota de aviação comercial brasileira, que em agosto passado registrava 531 unidades. São 145 empresas atuando no setor executivo, contra menos de dez companhias aéreas. E a aviação geral também supera a comercial em capilaridade: enquanto aeronaves comerciais operam em 176 localidades, aviões e helicópteros executivos podem pousar e decolar em todos os 3.756 aeroportos e 1.365 helipontos do país.

Dentre as mais de 10,1 mil aeronaves em operação, 5,8 mil são aviões com motores a pistão (0,3% de crescimento no período), 1,9 mil com motores turbo-hélice (19% de crescimento) e 907 a jato (9% de crescimento); 1,2 mil helicópteros com motores com turbina (12% a mais) e 242 a pistão (2% de crescimento).

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