Segundo pesquisa, o Brasil possui uma população estimada de 18,6 milhões de pessoas com deficiência
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD) em parceria com o IBGE, o Brasil possui uma população estimada de 18,6 milhões de pessoas com deficiência, considerando aquelas com 2 anos ou mais. Esse número representa 8,9% da população nessa faixa etária. A fim de facilitar a locomoção para essas pessoas, existe a possibilidade comprar um carro adaptado.
Com o aumento das opções de veículos adaptados para atender às necessidades das Pessoas com Deficiência (PcD), surge a dúvida sobre como funciona a cobertura de seguros para esses carros. Assim como os veículos convencionais, os automóveis adaptados podem contar com seguros que oferecem proteção contra roubos, furtos e acidentes, garantindo maior segurança e tranquilidade para seus proprietários. Além disso, outro fator relevante é que o seguro pode ser contratado mesmo que a pessoa com deficiência seja passageira e não condutora do automóvel.
“Os veículos adaptados, que contam com modificações específicas para facilitar a mobilidade e a direção, podem ser adquiridos com isenções de impostos. Essas isenções podem reduzir o valor do automóvel em até 30%. Apesar dessas particularidades, o seguro para carros PcD segue a mesma lógica do seguro auto convencional, garantindo cobertura contra perdas parciais e totais”, explica Leonardo Miotto, líder de produto da Pier, seguradora que tem a missão de mudar a relação dos brasileiros com os seguros.
Assim como os seguros convencionais, as coberturas adicionais, como assistência 24 horas, reboque e carro reserva, estão disponíveis para carros adaptados, sem diferenças de regras ou limitações. No entanto, vale destacar que o valor do seguro pode ser influenciado pelo tipo de adaptação do veículo, especialmente se houver equipamentos de alto valor agregado.
“A evolução das coberturas para esses carros reflete um movimento importante do setor em direção à acessibilidade e à inclusão. Garantir que PcDs possam circular com segurança e respaldo financeiro, sem restrições e com direitos iguais, não só amplia a oferta de serviços, mas também reforça o compromisso das seguradoras com a excelência e equidade no atendimento”, finaliza Miotto.