Na Allcare, proporção de mulheres na liderança se aproxima de 50%, meta definida pela ONU para 2030

Empresa conta com 72,9% de mulheres em seu quadro de colaboradores e mantém políticas que reforçam e incentivam o empoderamento feminino.

Vivian Spina

Entre as notícias divulgadas na cúpula do G20 realizada ano passado, a pesquisa sobre a proporção de mulheres na liderança entre os países membros, com dados de 2021 coletados a partir do Banco Mundial, ONU e Unesco, revelou que o Brasil, com 38,8%, ficou na terceira colocação, atrás apenas de Rússia e Estados Unidos. O cenário brasileiro no que se refere à inclusão das mulheres em postos de liderança nas empresas se mostra promissor, especialmente quando comparado à média mundial dos países-membros do G20, que é de 30,8%. 

Considerando esses dados, o Brasil tem cinco anos para ter metade dos cargos de alta liderança ocupada por mulheres, meta definida no Pacto Global da ONU. Esse processo vem sendo acompanhado de perto pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU por meio do movimento “Elas Lideram”, que prevê levar mais de 11 mil mulheres para cargos de liderança até 2030.

Atingir a equidade de gênero na alta liderança é um desafio que, além de provocar nas empresas a discussão sobre a inclusão feminina no mercado de trabalho, traz também a reflexão sobre os Sete Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs), criados em 2010 pela ONU Mulheres e o Pacto Global. 

Muitas empresas brasileiras, independente de fazerem ou não parte desse movimento, já entenderam a importância de contar com a presença feminina na alta liderança e têm mostrado que, apesar de desafiador, atingir (e quem sabe até ultrapassar) a equidade de gênero é uma meta viável e que pode trazer grandes benefícios para os negócios. 

É o caso da Allcare Gestora de Saúde que, considerando os mesmos critérios definidos pelo movimento, conta com 42,9% de mulheres na alta direção e 59,6% de mulheres somando todos os níveis de liderança. 

“Trata-se de uma construção” explica a superintendente de Recursos Humanos da empresa, Vivian Spina. “A Allcare sempre teve um grande contingente feminino e uma cultura natural de inclusão e respeito às mulheres. O que nós fizemos foi desenvolver e transformar essa realidade em um dos nossos principais pilares da gestão de pessoas, com políticas que reforçam e incentivam o empoderamento feminino”, detalha Vivian. 

Atualmente, a Allcare conta com 342 mulheres em um quadro total de 469 colaboradores, o que representa 72,9% da empresa. “Esse é um dos nossos principais diferenciais, quando falamos em capital humano, pois já construímos um ambiente inclusivo em que as mulheres desempenham papel fundamental”, reflete Vivian 

A partir de políticas de capacitação e desenvolvimento profissional, além de planos de carreira específicos, a Allcare avançou no processo de equidade, dando às mulheres um espaço seguro e justo de trabalho, que passa pela promoção de iniciativas que dão voz às mulheres e as acolhem em suas principais demandas. 

“Em agosto do ano passado, lançamos o Grupo de Afinidade Mulheres na Allcare, que conta atualmente com 30 mulheres inscritas e tem ganhado cada vez mais força nos últimos meses”, conta Vivian. Os encontros do grupo acontecem uma vez por mês e abordam temas relacionados ao desenvolvimento pessoal e profissional, além de reforçar o compromisso da empresa com a equidade de gênero. 

“Este ano, o tema foi proposto pelo próprio grupo. Vamos falar sobre autocuidado, redescobrir o autoconhecimento e as formas para vivermos melhor, buscando proporcionar um espaço seguro de reflexão e fortalecimento para todas as participantes”, comenta Vivian. “Nosso trabalho, como gestores de pessoas, não pode se limitar à contratação, mas sim atuar de forma efetiva nas três frentes, que compõem nossa política afirmativa de atração, retenção e promoção, construindo assim uma gestão sensível à questão de gênero”. 

Vivian ressalta, entretanto, que não se trata apenas de uma discussão sobre equidade na empresa, mas também do desejo de investir em uma sociedade mais justa e equalitária. “É perceptível que empresas com mais diversidade de gênero têm ambientes mais inovadores, colaborativos e com maior retenção de talentos, e que, ao fim e ao cabo se tornam mais aptas a entregar melhores resultados”, expõe a executiva.

A própria Vivian conta que se considera um exemplo da cultura de desenvolvimento e empoderamento feminino na Allcare. “Fui contratada como coordenadora de Administração e Pessoal em 2018, passando a gerente de Administração de Pessoal em 2020, cuidando somente da equipe de folha de pagamento e benefícios. Em janeiro de 2023 assumi toda a área de Recursos Humanos da Allcare como gerente executiva e, há cerca de dois meses, fui promovida a Superintendente de Recursos Humanos”, relata Vivian, ciente de que a sua evolução foi possível graças ao seu esforço pessoal somado ao fato de estar em uma empresa que valoriza as mulheres e é verdadeiramente sensível às questões de diversidade, inclusão e equidade.

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