Em seis anos como CEO, Carlos Magnarelli faz um balanço da sua gestão e comenta sobre a parceria com as assessorias
Karin Fuchs
Após 20 anos no Brasil e no comando da Liberty Seguros desde 2014, o argentino Carlos Magnarelli assume a operação da Liberty nos Andes, o que inclui o Chile, a Colômbia e o Equador, e passa o bastão para Patricia Chacon, que está há 30 anos na Liberty. Em encontro com a imprensa, ele desabafou. “Não está sendo fácil sair do Brasil, após 20 anos, o que foi 60% da minha vida profissional. Sinto que o Brasil é mais a minha casa do que a Argentina”.
Ele comentou que quando assumiu a Liberty no Brasil havia desafios importantes, como crescer mais do que a concorrência, ser uma companhia maior e ganhar escala, e crescerem na linha principal, a de Auto, além de ganharem rentabilidade. Em números, Magnarelli falou sobre resultados.
“Em seis anos, nós crescemos 8,4% ano a ano, versus o mercado que cresceu 2,2% no período. Quando falamos de Auto, o desempenho do mercado foi de 1,2% versus 7,7%, que foi o nosso, ou seja, cem vezes maior do que o mercado”. Entre os motivos para esse desempenho, Magnarelli atribuiu os novos cotadores e muita sofisticação na tarifa. Hoje, com 1,8 milhão de veículos segurados, a companhia ocupa o 4º lugar com a maior frota segurada.
Questionado sobre a parceria com as assessorias, o executivo comentou que ela ainda é tímida, mas que se trata de um grande potencial. “Somos um pouco tímidos com as assessorias, apenas trabalhamos com algumas delas e faz pouco tempo”.
Um trabalho que, segundo ele, está indo muito bem. “Sabemos que tem companhias no mercado cuja penetração das assessorias na carteiras delas é enorme, nós temos uma penetração muito baixa, e temos uma grande oportunidade para melhorarmos esse canal. É uma fonte de crescimento, onde ainda nós somos muitos tímidos e temos muitas oportunidades”.