Em painel na Open Insurance Week, executivo da empresa abordou benefícios e desafios do sistema aberto, tendo como foco o cliente
Aliado ao Open Banking, o Open Insurance abrirá uma janela de oportunidades de crescimento para os agentes do setor, com ofertas centradas no empoderamento e na inclusão dos consumidores. Esse foi o mote da apresentação da TecBan, empresa de soluções tecnológicas e inovadoras que integram o físico e o digital para tornar o ecossistema econômico do País mais eficiente, na Open Insurance Week 2021. Realizado virtualmente de 08 a 12/11, o evento debate o futuro do mercado segurador no sistema aberto.
Durante o painel “Oportunidades que o Open Insurance trará para Seguradoras, Corretoras e Insurtechs”, Fernando Tassin, Gerente de Meios de Pagamentos e Tendências na TecBan, afirmou que o setor financeiro está passando por uma grande transformação. “A Susep e o Banco Central têm impulsionado uma agenda de inovação, em que a proposta é que o Open Insurance seja interoperável com o Open Banking. São nove fases desenhadas e a ideia é intensificar a agenda de implantação, trazendo benefícios tanto aos agentes do mercado de seguros quanto para o cliente final”.
Segundo Tassin, as seguradoras, corretoras e insurtechs poderão ter informações mais detalhadas e de forma ágil sobre o perfil do seu cliente, como histórico de sinistros, se é bom pagador, e demais informações que facilitarão a criação de ofertas cada vez mais aderentes ao consumidor, levando a ele experiências mais completas, com toda segurança, comodidade e inovação. O cliente terá maior poder de decisão para escolher produtos e serviços que se adequem às suas necessidades e ao seu bolso.
“Será uma competição sadia para todos os agentes envolvidos, de seguradoras a clientes, que desafiarão positivamente o mercado. As decisões estarão centradas no consumidor, proporcionando a ele uma cidadania financeira que, em última instância, significa inclusão. Muitos consumidores terão acesso a produtos que hoje não conseguem ter, com preços e em canais de atendimento que os permitam contratá-los de forma simples e segura, seja um aplicativo, um caixa eletrônico, como o Banco24Horas, um portal ou uma agência”, explicou Tassin, ressaltando que segurança e privacidade são pilares essenciais. “Tudo seguirá à risca os princípios da LGPD. É importante que o cliente, ao dar o consentimento ao acesso às suas informações, sinta-se seguro de não ter seus dados expostos”.
Tassin também destacou que a comunicação precisa ser simples e clara, para que o cliente possa entender exatamente o que está comprando. “Ele está adquirindo uma apólice e só vai saber se é assertivo para ele quando precisar usar e isso poderá ocorrer apenas meses após a contratação do seguro. A experiencia do cliente nunca teve uma voz tão ativa. É ele quem vai determinar o sucesso do Open Insurance”, salientou. Mas o executivo fez uma ressalva: “Permitir o compartilhamento de dados não significa que o cliente vai transitar de uma corretora ou seguradora para outra, mas sim que ele irá zelar pela qualidade. As seguradoras tendem a ter processos mais assertivos que, por consequência, poderão proporcionar altos índices de renovação e fidelização dos clientes”.
Desde 2018, a TecBan participa ativamente da implantação do ecossistema do Open Banking no Brasil e tem acompanhado de perto o Open Insurance, atuando de forma ativa no Open Finance. “Estivemos em diversos eventos, ouvimos seguradoras, corretores e insurtechs e avaliamos cada particularidade para desenhar nossa solução. Estamos desenvolvendo um ecossistema de Open Insurance que já nasce conversando com o Open Banking. Isso nos permite uma solução modular que vai além do regulatório, adaptando-se a cada necessidade, permitindo a exposição de serviços via API, visando a rentabilizar esse processo”, informou Tassin sobre a solução da companhia voltada ao mercado aberto de Seguros.
“Temos uma visão de 360º, olhando tanto para o lado do Banking como para o Insurance, e, ainda, contemplando o aspecto regulatório e a necessidade de cada um. Na prática, estamos falando do Open Finance, que é um conceito muito mais amplo. E o Brasil tem uma oportunidade muito grande de capitanear esse mercado de forma pioneira. No futuro, haverá outros entrantes, como, por exemplo, no setor de saúde. Estamos falando de um Open Everything, de um Open Mundo, olhando sempre para o cliente”, finalizou.