Em um dos painéis desta tarde, executivos de algumas das principais seguradoras do país responderam a várias perguntas formuladas pelos presidentes dos Sincor’s de Goiás, Vinicius Porto; Minas, Gustavo Bentes; Mato Grosso, Cristóvão Martins; Mato Grosso do Sul, Fernando Faracco; e Distrito Federal Jackson Prata.
Gustavo Bentes perguntou ao Diretor Executivo de Produtos Massificados da Tokio Marine, Marcelo Gondman, sobre como a seguradora vê o crescimento do mercado de seguros no Brasil, considerando a diferença de perfil econômico da população brasileira comparado a outras nações. “O mercado de seguros brasileiro é pujante. Não devemos nada para nenhum país. Em dois anos de pandemia, o mercado se saiu muito bem e o crédito é de toda a indústria, mas principalmente dos corretores de seguros”, frisou.
Jackson Prata, presidente do Sincor-DF, questionou Alfredo Lalia Neto, Presidente da Sompo Seguros, sobre as ações da seguradora visando a normalização das assistências, com retorno do fluxo normal de execução por prestadores referenciados, evitando, assim, os reembolsos. De acordo com Alfredo Neto, a Sompo reviu contratos e aumentou o custo pago aos prestadores. “Estamos deixando para trás a crise das assistências e temos tido o reconhecimento dessa qualidade do serviço prestado pela companhia”, destacou.
Fernando Faracco fez a pergunta para Roberto Santos, Diretor Presidente da Porto, sobre a expectativa da companhia com o mercado nos próximos anos e a visão da seguradora sobre o papel do Corretor de Seguros no cenário futuro. Roberto Santos acredita que há um espaço imenso para crescimento do setor. “Há espaço para produtos inovadores e para eficiência operacional. Há um desafio a ser enfrentado que é o poder aquisitivo do consumidor, e para isso, é preciso ter eficiência”, diz. “E nesse cenário, o corretor de seguros permanece como protagonista na distribuição de produtos.”
Cristóvão Martins, do Sincor-MT, perguntou ao Diretor Executivo de Varejo da MAG, Marcio Batistuti, sobre as novas tecnologias e o atendimento humano no mercado de seguros. Segundo afirma, a MAG tem colocado na palma da mão do corretor de seguros toda a tecnologia para distribuição dos seguros trabalhados pela companhia. “Tecnologia e inovação faz parte do nosso dia a dia, é a base e tem que ser usada pelo corretor de seguros a seu favor.”
O presidente do Sincor-GO, Vinícius Porto, questionou o CEO da HDI Seguros, Eduardo Dal Ri, sobre como a companhia pretende ajudar o novo e o pequeno corretor. De acordo com ele, a seguradora tem um programa especializado em pequenos corretores. “É a área que mais cresce na companhia, com resultados fantásticos.”
Gustavo Bentes, presidente do Sincor-MG, perguntou a Luciano Lima, Diretor Comercial da SulAmérica, como um novo ou pequeno Corretor de Seguros pode fazer para lidar com o desafio da concorrência de grandes grupos da corretagem, capazes de oferecer diferenciais competitivos, como a aceitação de riscos. “O profissional que não entender o novo momento do mercado, esse sim, acaba. Durante a pandemia, o segurado foi a única categoria que não sofreu prejuízos, porque conta com uma consultoria de excelência. O corretor de seguros, que via a tecnologia como adversário, hoje compreende que ela veio para auxilia-lo e leva-lo ao sucesso.”
Claudio Lendecker, Diretor Comercial da Pottencial, respondeu ao presidente do Sincor-DF sobre a visão da companhia sobre o futuro do mercado de seguros e seus produtos. “Temos buscado trazer soluções para que o corretor de seguros consiga atender aos diversos públicos e a diversificação das demandas. O corretor precisa estar atento ao perfil do segurado, na forma como ele consome seguro. Todos nós precisamos ter um olhar cuidadoso com as mudanças de comportamento das pessoas no consumo de seguros.”
Fernando Faracoo quis saber de Raphael Bauer, vice-presidente comercial da Mapfre Seguros, sobre como a companhia pretende oferecer um atendimento mais humanizado para o corretor de seguros e atender as necessidades do cliente, se o suporte oferecido pela seguradora, atualmente, em sua grande parte, ocorre por chat, 0800 ou outro meio virtual. “Nós atualizamos nossa estrutura de modo a fazer um atendimento muito rápido ao corretor de seguros e consequentemente ao segurado. A tecnologia vem de forma a colaborar com todo o processo, porém jamais sem perder o relacionamento com os corretores e com os segurados.”
Patrícia Chacon, Presidente e CEO da Liberty Seguros, foi questionada pelo presidente do Sincor-MT, Cristóvão Martins, sobre mudanças de softwares, de classes de bônus e de assistência e a abordagem da companhia sobre esses e outros temas. “Nosso mercado é muito resiliente e está frequentemente se adaptando. Para a Liberty, esse mercado ainda tem muito para crescer e para isso precisamos inovar em vários aspectos.”
O Diretor Presidente da Bradesco Seguros, Ivan Gontijo, respondeu a Vinícius Porto, do Sincor-GO, sobre o papel das instituições de representação do mercado. “As instituições são altamente relevantes e não podemos dispensá-las. São elas responsáveis pela conversão de sinergia e de finalidades próprias que o mercado requer.” Ivan Gontijo reforçou a resiliência do mercado de seguros, que, de acordo com ele, tem enfrentado muito bem um novo cenário, potencializado pela pandemia.
Ao final do painel, Maria Filomena Branquinho, ex-presidente do Sincor-MG e anfitriã do 1º CONGRECOR e vice-presidente Administrativo da Fenacor, e Henderson De Paula Rodrigues, 2º Delegado do Sincor-GO junto à Fenacor, foram homenageados pelos presidentes dos Sincor’s organizadores como grandes idealizadores do Congresso Regional Centro-Oeste e Minas Gerais dos Corretores de Seguros, cuja primeira edição foi realizada em Uberlândia (MG).
Assessoria de Comunicação do 2º CONGRECOR | Ampli Comunicação