Levantamento mostra impacto da Covid-19 no quadro geral de mortes no Brasil

Dados são da nova calculadora da insurtech Azos, capaz de mapear de modo simples e rápido as causas de morte no país

Após 12 meses de estudos, a Azos lança uma nova versão da sua calculadora inteligente, capaz de combinar em diferentes filtros mais de 43 milhões de dados sobre as principais causas de morte no país. A partir desse estudo, foi feito um mapeamento dos impactos da Covid-19 em relação ao quadro geral de mortalidade no Brasil em 2021. As mortes por Covid-19 ultrapassaram o número de óbitos causados por doenças do coração e por câncer, que até então eram as doenças que mais matavam no país, respectivamente.

De 2017 a 2020, a mortalidade por doenças do coração se manteve constante, a uma taxa de 0,11% ao ano, enquanto a taxa de mortalidade por câncer se manteve em 0,10%. Contudo, em 2021, a Covid-19 atingiu uma taxa de mortalidade de 0,20%, maior do que qualquer outra já registrada.

No que diz respeito à mortalidade por Covid-19, o estado do Rio de Janeiro apresentou uma taxa de 0,21%, a mais alta do país, seguido de Mato Grosso e Rondônia, que registraram taxas de mortalidade de 0,19%. Esses três estados apresentaram, respectivamente, 38,94%, 25,95% e 29,76% mais mortes do que a média do país.

Com relação a doenças de coração, por exemplo, os estados que apresentaram maior taxa de mortalidade, de 2017 a 2021, foram Rio de Janeiro, com uma taxa de 0,14%, seguido de Piauí e Paraíba, ambos com uma taxa de mortalidade média de 0,13%.

Já com relação a mortes em decorrência de câncer, os estados com as maiores incidência de óbitos foram Rio Grande do Sul, com uma taxa de mortalidade média de 0,16%, seguido do Paraná e Santa Catarina, ambos com 0,12%.

O mapeamento dos impactos da Covid-19 está disponível no link: http://card.azos.com.br/apRwZF

Calculadora

O sistema da nova calculadora inteligente da Azos extrai informações de bases de dados abertos do governo, como o dados.gov e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que são compilados e combinados a partir de diferentes filtros: idade, sexo de nascimento, estado e recorte temporal.

Dessa forma, além de fundamentar as decisões estratégicas da empresa, gerando informações sobre mortes, o que é fundamental para o negócio e desenvolvimento de produtos, a ferramenta disponibiliza dados para a construção de políticas públicas, campanhas de conscientização e outras intervenções que possam beneficiar a saúde das pessoas. As informações coletadas abrangem pesquisas e informações dos anos de 1979 a 2021 e possuem mais de 43,4 milhões de entradas sobre óbitos registrados e ocorridos em solo brasileiro durante esse período.

“O cruzamento de dados como o que fazemos na calculadora pode aprimorar estudos sociais, incentivar linhas de pesquisa e focar tratamentos em perfis específicos. São muitos os benefícios para a sociedade”, afirma William Chung, especialista de Insights & Analytics da Azos e responsável pela condução do estudo.

Além de combinar informações sobre as principais causas de morte no país, a calculadora apresenta dados públicos como a quantidade de mortes a cada 10 mil habitantes por estado e no país, e a representatividade da causa de uma morte no total de óbitos.

“A unificação de diversas bases de dados, o trabalho de refinamento dessas informações e a utilização de ferramentas que facilitam a visualização dos resultados é o que traz inteligência à análise de dados. Isso nos gera insights que podem ajudar uma empresa a entregar valor para a sociedade, por meio de serviços e produtos melhores, além de servir de apoio para prefeituras e governos em suas estratégias de saúde pública”, comenta o CEO da Azos, Rafael Cló.

A calculadora inteligente completa está disponível no site da Azos, clique aqui para acessar: https://www.azos.com.br/vida-segura/causas-morte-brasil

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