Instituições investem em soluções compatíveis com as novas demandas da sociedade. ”O corretor é um grande provedor e protetor para os seus clientes”, destacou Armando Vergilio
Os mais de dois anos de pandemia causada pela covid-19 trouxeram aprendizados e mais inovações com apropriação da tecnologia. A mais recente delas é a Infraestrutura Brasileira de Proteção a Riscos (IBPR), que foi apresentada hoje, 1 de dezembro, pela Fenacor, ENS e Ibracor durante coletiva de imprensa.
Segundo o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, a iniciativa vai ao encontro da necessidade de produzir uma solução inteligente e tecnologicamente viável para o bom desempenho dos corretores que, atualmente, são responsáveis por 87% da distribuição do mercado brasileiro de seguros. “Os serviços não são apenas tecnológicos. Criamos toda uma estrutura para ter proteção a riscos no formato que a sociedade atual precisa”.
“47% dos municípios brasileiros precisam ter um agente capacitado. É preciso que possamos acompanhar o movimento de interiorização”, descreveu Manuel Matos, vice-presidente da Fenacor.
A plataforma estará disponível ao mercado a partir de 2023 e, por meio dela, os corretores poderão acompanhar o ciclo de vida dos contratos de seguros com todas as informações, incluindo a regulação e o pagamento das indenizações.
Para tanto, a Fenacor investiu na estruturação de centrais de serviços eletrônicos compartilhados para o setor de seguros, o que propiciará, principalmente, a criação de um ambiente negocial próspero e seguro na era digital, para a operação sob novas perspectivas. “Essa é uma grande evolução da Fenacor com os sindicatos e a ENS. Além disso, a ação fortalece a atividade das autorreguladoras que atuam como auxiliares da Susep”, assinalou Vergilio.
A adesão dos corretores será facultativa e espontânea e o custo da plataforma irá variar de acordo com a utilização do corretor. Caberá à ENS o treinamento e a capacitação dos corretores para a atuarem na IBPR.
“Com a plataforma, além da prestação de serviço, o corretor será referência para transações eletrônicas no mercado de seguros”, acrescenta Matos.
A resolução do CNSP 450/2202 substitui a figura das Sociedades Iniciadoras de Serviço de Seguros (SISS) pela Sociedade Processadora de Ordem do Cliente (SPOC) e a plataforma surge, inclusive, para apoiar os corretores que tenham interesse no Open Insurance, pois estabelece padrões, normas e procedimentos.
“Estamos tentando juntar as peças e mostrar uma imagem nítida em que o corretor possa ser o protagonista do Open Insurance”, destacou Lucas Vergilio, presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS).
Autorreguladora
Diante de inúmeras Fake News espalhadas pelo mercado, Joaquim Mendanha, presidente do Ibracor, alertou que o Ibracor é o único órgão autorregulador autorizado a operar pela Susep.
