CEO da TEx, Emir Zanatto, chama a atenção do uso de dados pelos profissionais durante Mesa Redonda do Seguro. Empresa de tecnologia também tem contribuído para reunir e dirimir dúvidas sobre coberturas e termos relacionadas as diversas coberturas
Carol Rodrigues
“Montadoras, banco, multinacionais, cooperativas já trabalham com dados de forma estruturada, embora tenham começado a trabalhar há pouco tempo. A maior massa de corretores que temos no País não utiliza dados”, comentou Emir Zanatto, CEO da TEx, durante a Mesa do Seguro realizada hoje (26/01).
Existem corretores em estágio intermediário, que já utilizam bastante os dados, ou seja, têm uma ferramenta de Business Inteligence (BI) ou outras fontes de informação, mas a maioria dos corretores, cerca de 95%, está em estágio inicial.
“Temos percebido isso com o próprio produto (TEx Mercado). O produto tem 5 ou 6 dashboards, em que o corretor consegue fazer bastante coisa, mas dá para colocar 30. Não colocamos todas as opções para evitar a impressão de complexidade”.
Alguns clientes que já temos com essa ferramenta de dados, utilizam na mesma forma que oferecíamos para as seguradoras. O interessante é que conseguimos modularizar isso. Conseguimos entregar uma ferramenta simplificada para que o corretor possa trabalhar com ela e para os que estão em outro estágio, temos inteligência e volume de dados muito maior que permite a ele atuar de forma estratégica.
“Acreditamos que isso pode mudar o curso da história dentro da nossa indústria, dar a possibilidade e o poder de os corretores de seguros terem mais informação. É uma ferramenta de benchmark, com a qual é possível entender para onde o mercado se movimenta e onde você está nela”.
Ferramenta Hubble
Há um ano a TEx começou a idealizar uma ferramenta gratuita com o objetivo de contribuir para resolver as dúvidas sobre o mercado de seguros. Batizada de Hubble, nela, todos os profissionais podem expor suas dúvidas e apresentar soluções.
“Dessa forma, as pessoas podem contribuir umas com as outras. O nosso crescimento como negócio depende do crescimento das seguradoras, dos corretores, das assistências. Tudo o que for necessário para isso ser construído, faz muito sentido”, argumentou.
A solução surgiu a partir da participação de Emir em alguns grupos de WhatsApp do mercado e da percepção das dúvidas que podem surgir para os profissionais em diferentes momentos e o fato de as respostas ficarem dispersas. “Recentemente um corretor perguntou sobre o farol matriz. Imagina para o corretor de seguros guardar não só as nomenclaturas do próprio mercado, mas ter o domínio sobre como as coberturas de cada componente de um veículo?!”, exemplificou.