Healthtech, que nasceu para unir o melhor da medicina com a facilidade e agilidade da tecnologia, traz conceito de Atenção Primária à Saúde nos recém-lançados planos para pequenas e médias empresas
Carol Rodrigues
Um corretor de seguros recomenda o plano de saúde para o empresário tendo como argumento o fato de ele estar contratando algo diferente: um planejamento de cuidado com a saúde. Concluída a aquisição, é agendada uma consulta com a enfermeira e o médico exclusivo da Kipp. Essa primeira consulta é feita para entender o estado de saúde e hábitos do beneficiário. Com base no diagnóstico, é desenvolvido um plano de cuidado personalizado. Assim tem início a jornada de saúde do cliente desenhada pela Kipp, que traz ao mercado de saúde suplementar uma proposta revolucionária, agora também disponível para as pequenas e médias empresas (PMEs).
“A linha PME da Kipp foi criada a partir das necessidades de mercado, um olhar próximo ao público-consumidor e, principalmente, pautada pela parceria com o nosso canal de distribuição. Esses parceiros sempre nos deram insights de que criar uma linha da Kipp para PMEs seria algo que, além de compor o portfólio de produtos oferecidos por esses parceiros aos seus clientes, atenderia a uma necessidade do mercado”, explica Cícero Barreto, diretor Comercial e de Marketing do Grupo Omint.
Foram criados cinco planos, que estão disponíveis para empresas a partir de duas vidas com mínimo de dois titulares. Todas as opções contemplam cobertura ambulatorial, hospitalar e obstetrícia e têm em comum a estrutura da Kipp, que é padronizada no melhor estilo de atendimento de healthtech, de agilidade e facilidade de acesso às informações.
Outro ponto em comum em todos os planos são as acomodações em apartamentos. “Todos os planos foram estudados nos mínimos detalhes e hoje garantimos que as soluções da Kipp Saúde para pequenas e médias empresas entregam a qualidade e excelência que os nossos clientes merecem”, ressalta o executivo.
“Nessa linha de produtos tivemos uma expansão importante da rede credenciada para atendimento aos nossos Kippers (como são chamados os clientes da healthtech). A principal diferença entre os produtos é a variação de composição entre os hospitais”, explica Barreto.
Segundo ele, com a preocupação de atender, de fato, as necessidade dos clientes e corretores, a Kipp trouxe uma gama vasta de hospitais, entre os quais se destacam Oswaldo Cruz, Samaritano, Santa Catarina, Nove de Julho, Beneficência Portuguesa, Rede D’Or São Luiz, HCor, Santa Joana, Pro Matre, Edmundo Vasconcelos e Incor.
“Além da capital, os planos atendem a Grande São Paulo, contemplando regiões como São Caetano do Sul, Barueri, Ribeirão Pires, Osasco, Carapicuíba, São Bernardo do Campo e Santo André ”, comenta.
Uma relação de cumplicidade
“O mercado oferece diversas opções de serviço e produtos, mas, o que faz a diferença é termos soluções desenvolvidas dentro de um conceito de APS, que conta com uma equipe própria de gestão e acompanhamento da saúde dos usuários extremamente qualificada e resolutiva, além de espaços próprios, os Kipplaces, para atendimento presencial”, diz Cícero Barreto sobre a inovação.
Desde o início, a principal preocupação do Grupo Omint foi ter uma integração com o parceiro corretor. “Esses profissionais foram preponderantes para o nascimento da Kipp Saúde PME, bem como a criação da linha de produtos. A integração Kipp e corretor é intensa pois eles acreditam em nossos produtos e nos ajudam a cumprir o nosso maior objetivo: cuidar de pessoas. Com esse entendimento aculturado, passamos a vender valor para a necessidade exposta pelo cliente”.
Os corretores contarão com uma campanha de incentivo específica para os planos PME. De acordo com o diretor, a companhia criou um cronograma de lançamento robusto e, os corretores também contarão com treinamentos sobre os planos, além de toda assistência oferecida pelo time comercial.
“O corretor, que é perspicaz e está sempre em busca de novidades, sabe que se ele não oferecer um atendimento e um produto personalizado, a concorrência o fará. Por isso, a melhor maneira de atrair e reter clientes é levar as melhores soluções”. De acordo com Barreto, a expectativa com o novo produto é, como uma boa healthtech, escalar. “Mas é uma escalada de vendas com propósito. Para isso, temos um direcionamento muito forte da diretoria: perpetuar a nossa relação com os nossos clientes, corretores, médicos, rede hospitalar e rede de laboratórios. O crescimento é audacioso, mas, acima de tudo, é um propósito de relacionamento a longo prazo com toda a nossa cadeia de valor”.
O executivo ressalta que os corretores dos mais variados perfis podem trabalhar em parceria com a companhia. “Nós abraçamos os corretores. Temos o corretor como o protagonista da nossa operação”.
Plano de cuidados
Barreto explica que o conceito de atendimento coordenado é novo e disruptivo. “Nós, como grupo, em especial como a Kipp, temos o propósito de oferecer um cuidado holístico, ou seja, acompanhamos toda a jornada do cliente, e, a partir do acolhimento entendemos, quais são as dores, preocupações e gatilhos dos pacientes, para então oferecer o melhor cuidado. Ter um time que vai atender e entender as necessidades de cada cliente faz muita diferença”. Esse plano de cuidado proposto pela Kipp demanda um atendimento multidisciplinar -, que avalia a saúde emocional e física, e pode contar com um educador físico, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo.
“Com foco na APS, a Kipp tem como objetivo cuidar, proteger e prevenir, por meio de diagnósticos, tratamentos, redução de danos, reabilitação e manutenção da saúde. Por isso, assim como no plano individual, os clientes dos planos Kipp Saúde PME terão acesso a uma Ekipp de Saúde multidisciplinar dedicada, que oferecerá atendimento focado nas necessidades individuais de cada cliente”.
Além disso, a Kipp possui soluções completas em atenção secundária, com acesso aos melhores laboratórios e direcionamento a médicos especialistas. Há ainda a atenção terciária, para casos de maior complexidade, como internação, com uma rede credenciada de hospitais de primeira linha.
O diretor do Grupo Omint lembra que por conta da pandemia houve um período em que as pessoas não puderam cuidar da saúde, exceto em casos mais complexos. Já nos últimos 18 meses, foi criada uma onda em que as pessoas queriam saber como estavam em termos de saúde.
A expectativa em 2023 é que a movimentação volte ao normal. “Vivemos um momento pós-pandêmico, em que as pessoas estão se reconectando com a sua saúde (física e mental)”, conclui.
APS e a sustentabilidade do setor
O exemplo de Marcos Loreto, diretor médico da Omint e responsável pela coordenação e criação da rede credenciada e pelo conceito de APS da Kipp, representa o quanto a novidade simboliza a sustentabilidade, além do próprio futuro do setor de saúde suplementar.
“Sou médico cirurgião de cabeça e pescoço e alguns pacientes me procuram com dor de cabeça. Eles não deveriam passar comigo, mas, sim, com um neurologista. Isso gera desperdício e uma série de problemas. A Kipp é diferente porque coordena o cuidado. Isso depende de um time de APS, que é o primeiro degrau da assistência. Vamos receber e acolher o paciente para coordenar a jornada do cuidado dele. Precisamos fazer ações de prevenção”, destaca Loreto.
Segundo ele, para isso, é preciso uma rede credenciada que troque informações com o time.
A APS é norteada pela integralidade, coordenação do cuidado, longitudinalidade e acessibilidade. “Com o time da atenção primária, coordenamos o acesso a outras vertentes. A troca de informações de saúde é fundamental para o nosso modelo funcionar. Como por exemplo, prontuário próprio para integrar APS com a atenção secundária para ter a jornada integrada”.
Conteúdo da edição de janeiro/fevereiro (250) da Revista Cobertura