Em um ano, houve crescimento de 7%, destaque para os contratos do tipo coletivo empresarial, aponta estudo do IESS
Mesmo com um panorama econômico ainda incerto, as contrações a planos de saúde exclusivamente odontológicos seguem em alta e atingiram número recorde. O País encerrou março deste ano com 31 milhões de contratos, crescimento de 7% em relação ao mesmo mês de 2022 – acréscimo de dois milhões de vínculos. Os dados são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 81, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
De acordo com o estudo, houve crescimento em todos os tipos de contratações no período. A maior alta, no entanto, ocorreu nas adesões ao tipo coletivo empresarial (7,5%), que acumula 22,6 milhões de contratos, seguida por coletivo por adesão (6,6%), com três milhões de beneficiários e individual ou familiar (5,3%) com 5,3 milhões de vínculos.
Vale frisar que, em março deste ano, 25,6 milhões – correspondente a 82,6% de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos – possuíam um plano coletivo. Do volume total, 88,3% pertenciam ao tipo coletivo empresarial e 11,6% ao coletivo por adesão.
O volume de beneficiários em planos coletivos empresariais tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Caged, pois muitas empresas oferecem esse benefício aos seus colaboradores. Entre março de 2022 e 2023, o estoque de empregos formais passou de 41,0 para 42,9 milhões, respectivamente, um saldo de 1,9 milhão (crescimento e 4,7%).
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, a alta em adesões nas principais regiões do País tem ligação direta com a geração de empregos formais. “Houve um comportamento favorável nas oportunidades de trabalho em todas as regiões do Brasil, que refletiu em novos contratos de planos odontológicos, especialmente os do tipo coletivo empresarial”, ressalta
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