Ronaldo Dalcin citou como exemplo a Aconseg-SP, que contribui no fortalecimento da cultura de seguros, e ressaltou a importância da criação da Aconseg-NNE

Ter um olhar regional e investir em capacitação dos profissionais são pontos relevantes quando se fala de seguros voltados para o público consumidor das regiões Norte e Nordeste. Inclusive, esses foram alguns pontos exaltados por Ronaldo Dalcin, presidente do SindsegNNE, durante a Mesa Redonda do Seguro, promovida pelo CQCS em 20 de julho, com a participação de representantes da mídia especializada em seguros.

Dentre os vários pontos sobre os quais Dalcin foi interpelado, sobressai a questão do atendimento ao corretor e o trabalho realizado pelas assessorias em seguros da região como representantes das seguradoras. 

“Com a necessidade de ter uma presença local e maior capilaridade em uma região gigantesca como as Norte e Nordeste, as seguradoras terem as assessorias como um braço, nos representando em tantas regiões que não poderíamos estar com a frequência que gostaríamos, é um ponto fundamental de crescimento dessas regiões. Não tem como prescindir desse belo trabalho que é realizado por todas as assessorias de seguros”, justificou.

Nesse sentido, o surgimento das mais novas das Aconsegs, que completa um ano agora em julho, a Aconseg-NNE, Dalcin lembrou que era um projeto que já vinha sendo discutido há muito tempo, devido à importância de termos uma instituição que representasse as assessorias nessas regiões.

“Já acompanhávamos o trabalho louvável de diversas Aconsegs. A Aconseg-SP é um espelho, um exemplo de excelente trabalho, do quanto ela contribui, não tão somente no quesito das suas assessorias, mas na difusão e fortalecimento da cultura de seguros. Ela transcende o ambiente das assessorias”. 

Energias renováveis

Na temática proteção, foi destacado que a região Nordeste traz uma oportunidade grande no tema energias renováveis. Segundo Dalcin, é muito discutida a necessidade de o corretor local se capacitar cada vez mais para que esteja habilitado a ofertar soluções no segmento de energias renováveis.

“Quando temos uma usina, corretores de outras regiões acabam vindo, com uma constância grande, efetivar esses riscos. Quando temos um corretor melhor capacitado na nossa região, ele estará habilitado a prover as soluções para esses empresários”, expôs Dalcin.

Segundo ele, as seguradoras também têm lição de casa para fazer. “É preciso um olhar regional e dar um suporte local para que os corretores se capacitem nesses riscos, que são os mais específicos e diferenciados, que carecem de muito estudo e empenho de todo o mercado para que esses riscos, cada vez mais, sejam comercializados por corretores locais. Nós, do sindicato, temos conversado com as seguradoras nossas associadas que aproximem os profissionais da matriz a esses mercados, especialmente os subscritores que têm expertise desses produtos para que a aproximação com os corretores gere uma simbiose de forma que consigamos trazer excelentes contribuições para as economias  dessas regiões”.

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