Mercado debate o seguro no enfrentamento à emergência climática

Região Norte, por exemplo, tem sofrido com a forte estiagem e altas temperaturas, conforme presidente do Sincor-PA

Em novembro de 2025, o maior e mais importante encontro mundial relacionado ao clima do planeta será realizado no Brasil na cidade de Belém, no estado do Pará.

Na foto: Ana Paula de Almeida, diretora de Sustentabilidade da CNseg (à dir.); Margarete Braga, Sincor-PA (ao centro); além de Giselle Beja, coordenadora SGT-6 do Meio Ambiente na Argentina; Carlos Hugo Suarez Sampaio, coordenador nacional alterno do SGT-6), e André Luiz Campos de Andrade, diretor da Secretaria Nacional de Mudança do Clima do MMA

Acompanhando o assunto de perto, Margarete Braga, presidente do Sincor-PA, participou do workshop “O papel da indústria do seguro no enfrentamento à emergência climática” realizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o Ministério do Meio Ambiente e o Mercosul, em 19 de outubro, realizado em Brasília.

“A mudança climática já está acontecendo e estamos sentindo alterações no clima, como altas temperaturas, fortes chuvas, enchentes, geadas e secas. As mudanças climáticas têm intensificado as ocorrências de eventos climáticos adversos que causam prejuízos econômicos e sociais, causando mortes e perdas econômicas”, comenta Margarete.

A indústria de seguros é parte importante na mitigação dos efeitos que são considerados irreversíveis. “Neste encontro, pudemos perceber a grande preocupação do mercado de seguros com pesquisas, a exemplos de estudos internacionais, para seguros de mudanças climáticas no Brasil e a criação de medidas, produtos e serviços para uma população ainda muito limitada na cultura do seguro e a sua importância”, analisa.

O impacto econômico das mudanças climáticas já pode ser observado e deverá ser mais visível ao longo dos próximos anos.

Como exemplo, Margarete diz que as mudanças climáticas têm atingindo a Região Norte do País, que registra aumento nas temperaturas e chuvas com volumes menores da média normal para os períodos. “Nossa região Norte está sofrendo com uma forte estiagem nas últimas semanas com diversos rios atingindo níveis mínimos históricos. No Pará, a principal via em algumas cidades é a fluvial, o que dificulta a locomoção”, exemplifica.

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