A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) vê com otimismo a Circular Susep 639/2021, publicada nesta sexta-feira, que traz uma grande contribuição para modernizar o Seguro de Automóvel. As novas regras para estruturação e comercialização de contratos representam ganhos para toda a sociedade. Com normas mais flexíveis, fica aberto o caminho para ampliar a base de segurados, com produtos mais ajustados às necessidades do consumidor.
A FenSeg destaca alguns pontos importantes da Circular, que contribuem para ampliar o acesso ao Seguro Auto. Entre elas, a possibilidade de contratação do seguro de Responsabilidade Civil Facultativa em nome do condutor, sem a vinculação com um veículo específico. Da mesma forma, cabe destacar a formatação de combos de coberturas, abrangendo diferentes situações de riscos do veículo e ainda possibilidade de ofertar produto para atendimento exclusivo em rede referenciada até então vedada para o segmento de automóveis.
Hoje, em todo o Brasil, pouco mais de 30% da frota circulante de veículos possui algum tipo de cobertura securitária. O mercado vem se recuperando gradativamente desde o início da pandemia. De janeiro a junho, o volume acumulado de prêmios soma cerca de R$ 17,5 bilhões, uma expansão nominal de 6,8% em relação ao mesmo período de 2020.
Importante ressaltar que as mudanças foram precedidas de ampla Consulta Pública. A revisão das normas traz uma série de contribuições para o desenvolvimento do Seguro Auto, com apoio da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Sindicatos de Seguradoras (SindSegs) e representantes da sociedade civil.
“O ambiente regulatório mais flexível está alinhado às melhores práticas internacionais envolvendo o Seguro Auto. Neste aspecto, o normativo traz benefícios significativos para o consumidor e para o mercado de seguros como um todo. A padronização de produtos deixa de ser a forma clássica de atuação das seguradoras. A Circular estimula a criação de novos produtos, com claro ganho de eficiência. O resultado é o aumento da competitividade e da inovação no segmento”, afirma Antonio Trindade, presidente da FenSeg.