CQCS Insurtech reforça papel de uma comunicação clara para o consumidor entender melhor o papel do seguro e para o setor avançar
O CQCS Insurtech & Inovação 2023 começa com uma reflexão sobre a compreensão do que é o seguro pelo consumidor. Pensando nisso, o fundador do CQCS e organizador do evento, Gustavo Doria lançou a campanha “Segurês não!”.
“Que possamos caminhar para ter uma sociedade que entenda melhor o nosso trabalho”, argumentou, ao lembrar que a inovação está muito ligada à comunicação, além de simbolizar uma maneira de pensar.
“O seguro é sexy? É. O problema é que não mostramos o quanto ele é legal. A forma como você se comunica com o seu cliente impacta o seu negócio”, comentou.
Ainda na abertura do evento, o presidente do Grupo Bradesco Seguros, Ivan Gontijo, reforçou que o instituto do seguro não pode estar dissociado daquilo que é proteção e a necessidade de atingir o consumidor de maneira plena e eficaz.
“Falar de inovação nesse mercado não é difícil. Investimos no ano passado, e repetimos esse ano, R$ 1 bilhão em tecnologia para melhorar a jornada do cliente e também aperfeiçoar a jornada do corretor”, ressaltou Gontijo.
Ele também chamou a atenção que inovação não é só a criação de algo novo, mas também renovar e restaurar. “Se fizermos tudo sempre da mesma maneira, vamos alcançar o mesmo objetivo”.
Outro ponto citado por ele foi a transformação trazida pela pandemia causada pela covid-19. “A prevenção está embutida no conceito de seguros. A necessidade de proteção que a sociedade passa a ter é o que precisamos ter como olhar e objetivo”, reforçou o presidente do Grupo Bradesco.
O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, destacou que o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), tem no eixo a Imagem do Seguro, o foco na mudança da comunicação. “Precisamos de uma comunicação que transmita e chegue às pessoas”.
Ele aproveitou para anunciar a novidade que a CNseg lançará, que se trata de uma ferramenta em que os corretores poderão identificar todos os produtos disponíveis nas seguradoras.
Regulador como impulsionador de inovações
“Servir ao consumidor e oferecer um serviço de melhor qualidade é a missão precípua das nossas empresas, da autoridade reguladora e de todo o nosso ordenamento jurídico, que a população brasileira tenha no dia seguinte um dia melhor do que o anterior. Por isso, falamos de um desafio altamente complexo, que a política de inovação tecnológica articulada à política de seguros”, ressaltou Alessandro Octaviani, superintendente da Susep.
Segundo ele, a autoridade reguladora do mercado de seguros pode ser uma grande impulsionadora das cadeias de inovações tecnológicas para o País como um todo.