Com a presença de corretores e lideranças, VIII Encontro de Corretores de Seguros é promovido na Expo MAG com o tema “Confiança no Futuro”
Interatividade com os corretores de seguros por meio de pesquisas acessadas via QR Code, macroeconomia com o economista Ricardo Amorim e uma avaliação da tecnologia como apoio ao atendimento com o especialista Arthur Igreja, o VIII Encontro dos Corretores de Seguros (Enconseg) foi realizado pelo Sincor-RJ no Expo MAG.
Já na abertura, o presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão, fez uma menção ao deputado federal Hugo Leal, autor da emenda que suprimiu o dispositivo que acabava com a figura do corretor de seguros da MP 905/2019.
“Sem ele, nós teríamos a maior perda do mercado de seguros dos últimos 50 anos”, destacou Brandão, que também mencionou a dedicação de Armando Vergilio, presidente licenciado da Fenacor.
“Estou preocupado com a baixa aderência à representação politica do nosso setor”, comentou Vergílio. “Fomos extintos pela MP 905 e, não fossem os deputados Hugo Leal e Lucas Vergilio, teríamos sido dizimados”, chamou à reflexão.
“Vivemos o momento mais importante e rico em oportunidades do mercado. A função do corretor foi questionada de forma intensa. Foram tempos nebulosos. Passamos por isso por causa da união”, comentou Roberto Santos, presidente do Conselho da CNseg.
O evento contou com a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que destacou a recuperação do Estado, cujos números impactam o setor de seguros.
“A atividade econômica do RJ tem aumentado muito. Tivemos 258 mil novas vagas de emprego com carteira assinada. O Rio não está perfeito. Tem muito a evoluir, mas volta aos trilhos. Acredito que o aumento da atividade econômica impacte diretamente o setor de seguros”.
Melhor comunicação
Um exemplo foi citado por Santos foi o lançamento do produto de celular da Porto, que já vendeu duas vezes mais do que uma insurtech. “O custo de comercialização com o corretor é muito menor. Isso mostra a força do papel do corretor junto ao consumidor”.
Santos lembrou que, hoje, os segurados comparam a experiência de seguros com empresas nativas digitais como Uber e Rappi. “Nosso futuro é muito promissor. O papel do corretor é extremamente importante para o mercado segurador. Precisamos buscar soluções que aliviem a posição do cliente e do corretor. Além de melhorar o operacional, precisamos surpreender e atender bem o corretores de seguros”.
Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, defendeu uma comunicação do setor com a sociedade. “Temos feito mudanças na comunicação da CNseg focando os benefícios do seguro para a sociedade, em vez de falar de faturamento”, disse, ao comentar o lançamento de uma campanha da entidade.