Durante o 2º Congrecor, Armando Vergilio aproveitou para fazer o lançamento da terceira edição do Conexão Futuro Seguro que começará em outubro

“Mesmo diante de tantas dificuldades, o profissional corretor de seguros se mostra mais resiliente e comprometido com a sua profissão e o seu público”, comentou Vinicius Porto, presidente do Sincor-GO, na solenidade de abertura do 2º Congrecor Centro-Oeste e Minas realizado pelos Sincors de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, no Rio Quente Resorts de 11 a 13 de agosto.

“Reconheço que a realização do segundo Congrecor e a presença de um público tão expressivo não só demonstra a grande importância da corretagem de seguros e da indústria seguradora, mas também o comprometimento de todos com um futuro melhor, mais próspero e mais justo”, acrescentou.

O evento ocorreu tendo como pano de fundo o aprimoramento das relações comerciais para contribuir para a melhoria e o crescimento do mercado segurador e discutiu temas relevantes para a classe, além de evidenciar o protagonismo do corretor no mercado de seguros.

“O corretor é e vai continuar sendo o representante legal do segurado. Cada vez mais o profissional vai ter que exercitar sua capacitação e toda a sua garra”, comentou Joaquim Mendanha de Ataídes, presidente do Ibracor.

Para Antonio Carlos, vice-presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), já há algum tempo o corretor de seguros é o protagonista do mercado. “Hoje, com a flexibilização das tarifas e a liberdade das seguradoras para criar produtos e coberturas, vocês acham que o consumidor tem a capacidade de entender todas essas ofertas e clausulados? O corretor de seguros, através de uma venda consultiva, vai se tornar cada vez mais protagonista desse mercado”.

Por isso, ele falou da importância da qualificação como algo permanente. “Temos diversos produtos novos que só com o corretor de seguros o consumidor poderá ter uma venda consultiva de qualidade e saber o que está comprando e o que vai acontecer na hora do sinistro”.

“O corretor é e vai continuar por muitos anos sendo o protagonista da distribuição de seguros do Brasil”, disse Roberto Santos, presidente do Conselho da CNseg e da Porto.

Além da complexidade dos produtos, Santos citou a questão cultural. “O consumidor não compra seguro como compra um sapato ou uma geladeira. Vendemos tranquilidade e proteção. Ele compra e quer ficar tranquilo. Seguro você compra para não precisar usar”.

Para o executivo, o corretor de seguros deveria ser chamado de consultor de seguros porque a palavra corretor tem a conotação de quem só intermedia a venda. “O corretor faz muito mais do que isso, porque antes ele entende a necessidade do consumidor e oferece o produto para ele”.

“A presença do corretor é constante e humana. Solidariedade, resiliência e presença constante constroem a nossa profissão e a nossa carreira. Entendemos da autoridade máxima do setor de seguros, que é o segurado”, definiu Manuel Mattos, presidente da Fenacor.

E na era digital? “A era digital caiu para o corretor de seguros como uma luva. Os influencers são indivíduos se sobrepondo acompanhando a tecnologia. Serão milhares de corretores divulgando marcas e bons serviços para a população”.

Autorregulação

Armando Vergilio, presidente da Fenacor licenciado e atual Secretário de Estado do DF, destacou a importância de ter profissionais que conhecem o setor de seguros na Susep.

“Com a entrada em vigor da lei 14.430  oriunda da  relatoria do deputado Lucas da MP 1103, o Ibracor ganha agora uma dinâmica promissora dentro do setor de seguros”.

“A autorregulação veio para ser uma fiscalização orientativa, preventiva ao corretor. O Ibracor veio para isso. Vamos trabalhar com toda a questão orientativa antecipada para os corretores”, disse o presidente do Ibracor.

Conexão Futuro Seguro

Durante o Congrecor, Vergilio anunciou a realização da terceira edição do Conexão Futuro Seguro, ciclo que teve início em 2020 e traz uma evolução em 2022.

Nos meses de outubro, novembro, dezembro, os corretores participarão de oito edições, sendo sete delas digitais e uma híbrida. “Cada uma tratará de um tema diferente. A última edição será híbrida (digital e presencial). O tema central será “Digicorretor: a melhor solução tecnológica com a melhor rede de atendimento presencial”.

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