Política nacional de acesso aos seguros é destacada pelo superintendente da Susep, que exalta o papel do corretor. “Em cada um dos três desafios regulatórios, o corretor tem um papel relevante e nobre”
Durante a abertura do Conec 2023, o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, destacou três desafios regulatórios para que o mercado supere o atual estágio e reconheceu que em todos eles o papel do corretor é essencial. “Este canal é importante para que tenhamos um mercado pujante.
Temos condições de nos superar e olhar para o futuro e ver o Brasil que queremos ser amanhã e começarmos a construí-lo agora. Isso é papel de uma sociedade inteira.
Um primeiro ponto citado por Octaviani é a ampliação do acesso ao seguro. “Temos que visualizar e construir uma política nacional de acesso ao seguro, que corresponde à ampliação do mercado interno”.
Outro ponto é o cuidado com o que se comercializa dentro desse mercado, ou seja, entregar os produtos com qualidade. “É uma política nacional de controle da qualidade e nesse ponto o papel do corretor também é importante. Olhar para a qualidade daquilo que se vende, tanto nos massificados como nos grandes riscos, é na verdade a garantia de que o mercado colocará confiança em todos os consumidores”.
Segundo o superintendente, ainda é necessário conseguir direcionar a poupança popular que é captada por cada um dos contratos que os corretores comercializam aos grandes projetos de desenvolvimento nacional. “Em cada um dos três desafios regulatórios, o corretor tem um papel relevante e nobre”.
Armando Vergílio, presidente da Fenacor, lembrou que 90% dos contratos de seguros são fechados via corretor de seguros.
“Há no Brasil uma grande e bem estruturada rede de distribuição de seguros. O mercado brasileiro conta com essa fabulosa força de distribuição em seguros. Portanto, invistam nos corretores. Esse é o sonhado caminho para o crescimento”.
Vergilio frisou que os corretores continuarão sendo os protagonistas do mercado de seguros e chamou a atenção dos profissionais para investir em conhecimento, qualificação e tecnologia.
As palavras do superintendente da Susep vai ao encontro do trabalho da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). “O governo está olhando para o setor do ponto de vista não fiscalizatório, mas de crescimento e desenvolvimento. É importante uma ação do governo para fazer o seguro chegar à população que ainda não tem acesso ao seguro”, comentou Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, para quem a indústria de seguros vive um momento particular.
Para Rivaldo Leite, presidente do Sindseg-SP, diálogo é a palavra que vai reger os próximos anos. “Torço para que ele (Octaviani) faça consiga fazer um mercado aberto, mas que tem fiscalização e reservas”.
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