CQCS Inovação 2024 reforça a importância da humanização

Abertura do CQCS Insurtech & Inovação destaca que a inteligência artificial e as novas tecnologias devem ser utilizadas para aproximar as pessoas

O grande propósito do CQCS Insurtech & Inovação é despertar o poder de inovação e explorar o potencial das novas tecnologias para o ecossistema de seguros oferecer os melhores produtos e os melhores serviços. Na edição 2024, Gustavo Dória, fundador do CQCS e anfitrião do evento, que reúne profissionais do mercado para debater a inovação, chamou a atenção para a necessidade de humanização.

“É necessário mais humanização. A real transformação vai vir de forma muito rápida. Quanto mais humanos formos, menor será a capacidade de a inteligência artificial dominar a inteligência humana”, destacou Doria, na abertura do encontro realizado de 12 a 13 de novembro de 2024, no Pro Magno Centro de Eventos.

“A AI já está transformando a sociedade. Não é algo de futuro, mas sim de presente e passado. Em 2017, já se tinha iniciativas relacionadas ao ChatGPT. Em 2022, foi o grande salto de lançamento da plataforma aberta. A partir disso, todos nós nos deparamos com uma nova tecnologia que é uma incógnita”, ressaltou Jorge Nasser, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência, na abertura do evento. “A IA e as novas tecnologias fazem parte do DNA da Bradesco. Desde 2022 já investiu mais de R$ 2 bilhões em novas tecnologias”, exemplificou

Nasser lembrou o alerta recente do próprio Papa Francisco que chamou a atenção da população global para ter cuidado com a AI para não se tornar algo desumano.

Em seguros, segundo o presidente da Bradesco Vida e Previdência, é preciso estar atento. Afinal, a AI e as novas tecnologias podem ajudar muito na parte de atendimento e no que for conveniência. No entanto, ele comentou que, conforme o próprio ChatGPT, ela jamais poderá substituir aquilo que é humano, tal como sentimentos de empatia, emoção, tolerância.

“O Brasil não tem educação de seguros. Precisamos conscientizar uma sociedade inteira e fazer a diferença. A partir disso, o corretor irá ocupar um espaço que não será substituído pela inteligência artificial. Precisamos aproveitar a tecnologia para informar e se aproximar das pessoas. Nosso desafio é usar a AI e as novas tecnologias para mudar a cultura do brasileiro. Esse papel está nas nossas mãos e precisamos assumir essa responsabilidade”, concluiu Nasser.

A abertura ainda foi marcada por homenagens a profissionais como Henrique Jorge Duarte Brandão, Marcelo Blay, Sergio Clark, José Tourinho, Francisco Campos e Denise Bueno.

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