Brasesul 2025 mostra a força da solidariedade, a relevância do seguro e a capacidade incrível para enfrentar as adversidades e se reerguer da população do Rio Grande do Sul
A solidariedade foi a grande força motriz para a recuperação do Rio Grande do Sul, após as chuvas que geraram danos imensuráveis, sejam eles materiais ou emocionais, às cidades e suas populações. “Quem ajuda segue parte da história”, destaca um trecho do manifesto do Brasesul apresentado durante a cerimônia de abertura do Congresso Sul Brasileiro de Corretores de Seguros, que é realizado dias 20 e 21 de março, em Porto Alegre (RS).
Com um sentimento de gratidão, a terceira edição do Brasesul foi iniciada quase um ano após a sua previsão inicial, ressaltando, inclusive, o papel do mercado de seguros.
“Somos gratos aos patrocinadores que nos viram encaixotar esse evento e depois reabri-lo”, agradeceu José Antonio de Castro, coordenador do Brasesul.
André Thozeski, presidente do Sincor-RS “Esse é um momento de transformar o mercado de seguros brasileiro. A informação clara aproxima. Vamos juntos inovar, debater e desenvolver o nosso setor”.
“O ano passado foi um de intensa dor para nós, gaúchos, mas toda essa dor se transformou em confiança e esperança para o futuro, muito pelo apoio de todos os estados brasileiros. A certeza de que não estávamos sozinhos injetou mais ânimo no nosso estado”, descreveu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Durante a solenidade de abertura do evento, Leite comentou o desenvolvimento de um plano para a reconstrução do Rio Grande do Sul, batiza como Plano Rio Grande, composto por vários eixos de reconstrução. “Além de fortalecer a Defesa Civil, comprar radares e contratar modelagens hidrodinâmicas, o plano prevê um plano de contingência para os municípios e trabalharmos na reação com sistemas de defesa e contenção com os diques, desassoreamento dos rios e dragagem para convivermos melhor com os possíveis eventos climáticos que venham acontecer, além de investirmos para reforçar a capacidade de resposta das forças de segurança”.
Segundo ele, está previsto trabalhar em conjunto com o setor privado para estruturar uma política de seguros que esteja associadas aos eventos climáticos. “Desejamos que tudo o que aconteceu conosco, a partir da nossa capacidade de resposta, possa se transformar em um exemplo para estarmos mais fortes e também orientarmos o Brasil todo na direção de fortalecimento de resposta de eventuais eventos climáticos que possam acontecer. Tivemos uma resposta efetiva de seguros. Houve muita mobilização das corretoras de seguros, inclusive”, destacou o governador que agradeceu a atuação de todos do mercado de seguros.
“Vamos trabalhar conjuntamente na estruturação de modelos inovadores que permitam dar a melhor proteção para o futuro. A segurança e a previsibilidade são fundamentais para garantir novos investimentos. É importante que a política de seguros seja disseminada, e sustentada para poder cumprir com o seu papel”, acrescentou Leite.
“Temos o desafio de aumentar a penetração do nosso mercado na sociedade. O evento emblemático do Rio Grande do Sul afetou todo o País. Isso, de certa forma, engrandece a realização deste evento que vai ajudar a traçar os rumos do nosso mercado segurador”, comentou Roberto Santos, presidente do Conselho da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).
Para Armando Vergilio, presidente da Fenacor, esta edição do Brasesul se reveste de uma importância muito maior. “Um dos pilares do mercado é o mutualismo, que é sinônimo de solidariedade. Foi isso que vimos ocorrer aqui no mercado de seguros do Estado. Os corretores trouxeram a sua mão protetora. Minimizar os efeitos e consequências. Só em indenizações foram mais de R$ 6 bilhões”, disse, ao ressalta a ação dos corretores e a liderança de Thozeski no Sincor-RS em um momento tão delicado e desafiador.
O Brasesul é realizado em conjunto pelos Sindicatos de Corretores de Seguros de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Juntos, os três estados representam cerca de 20% do mercado de seguros do Brasil.
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