O índice de resiliência publicado pelo Swiss Re Institute identifica a capacidade dos países de absorverem e se recuperarem de choques negativos. Não é uma surpresa que a crise da COVID-19 está impactando fortemente o mundo e influenciando os países, alguns mais do que outros. A América Latina se viu particularmente afetada pela COVID-19 devido ao fraco crescimento na última década, deficiências na infraestrutura de saúde e níveis crescentes de dívida pública.Tanto o Brasil como o México sofreram reveses neste índice de resiliência macroeconômica, e são um reflexo geral do restante da região, com a única exceção do Chile.
As pontuações do índice para a região mostraram retrocessos para todos os subíndices (saúde, mortalidade e catástrofes naturais) e sua lacuna de proteção de seguros agregada aumentou em US $ 3 bilhões, para um total de US $ 148 bilhões devido à deterioração no índice de resiliência de saúde. Em termos globais, no ano passado: (1) governos absorveram a maior parte do choque relacionado à saúde, especialmente os mercados emergentes; (2) a lacuna de proteção de mortalidade foi ampliada em 5,9%; e (3) a resiliência em catástrofes naturais permaneceu a mais fraca das três, com 76% das exposições globais desprotegidas.
Veja abaixo alguns pontos específicos sobre o Brasil:
- O índice de resiliência macroeconômica (E-RI) foi um dos mais baixos entre os 31 países analisados no ano passado, abaixo de seus pares Chile e México.
- Reformas estruturais para corrigir as deficiências que pesam sobre a produtividade, a competitividade e as perspectivas de crescimento do país devem ser as principais prioridades da agenda política.
Para saber mais, compartilho o relatório completo disponível neste link, em inglês.
A resseguradora global Swiss Re é uma empresa que trabalha para tornar o mundo mais resiliente. Estamos à disposição para marcar entrevistas com nosso porta-voz para falar sobre esse cenário.