Avanço também é tendência para a maioria dos outros segmentos de seguros de pessoas, aponta relatório da Fenaprevi
Relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi aponta que procura por seguro de pessoas continuou avançando no País em setembro, registrando R$ 37,8 bilhões acumulados desde janeiro ou 13,7% de aumento nos prêmios (valor que o cliente paga pelo seguro) em relação ao mesmo período de 2020.
Em termos percentuais, o destaque vai para o seguro Viagem, que obteve 277% de crescimento sobre o resultado de setembro do ano anterior. A modalidade mantém uma tendência de crescimento desde abril de 2021, seguindo a retomada do turismo no Brasil e a abertura das fronteiras internacionais, conforme o avanço da vacinação.
Já em volume de recursos, os seguros de Vida Individual e em Grupo, somados, tiveram a maior representatividade em prêmios no montante de 2021, alcançando mais de R$ 2 bilhões em setembro. Em outra leitura, considerando o acumulado do ano, já são cerca de R$ 7,1 bilhões no Vida Individual e R$ 9,9 bilhões no seguro em Grupo arrecadados, aumento de 28,4% e 9,4%, respectivamente, comparando o resultado ao mesmo período de 2020.
Na sequência, em destaque, vêm os seguros Prestamista, com R$ 11,8 bilhões; de Acidentes Pessoais, com R$ 5,07 bi; de Doenças Graves/Terminais, com R$ 1,03 bilhão; Funeral, com R$ 781 milhões; e o seguro Educacional, somando R$ 33 mi. Trata-se dos valores acumulados de janeiro a setembro em 2021.
Os sinistros também continuaram em alta (64,8%), tendo sido R$ 14,2 bilhões em indenizações de janeiro a setembro de 2021.
“O aumento da procura por proteção familiar, educacional e financeira, como vemos nos dados divulgados pela Fenaprevi, comprovam que o mercado de seguros está concretizando seu compromisso frente à sociedade. E isso reforça que as pessoas estão cada vez mais conscientes da importância de se proteger dos imprevistos nas mais diversas situações e contextos, como por exemplo, ao planejar uma viagem para desfrutar bons momentos.”, comenta Marcelo Malanga, diretor-estatutário da Federação.