Especialistas mostram as vantagens do uso das câmaras privadas em divórcios, guarda compartilhada, pensão alimentícia e partilha de bens
Em mais uma live institucional, a CâmaraSIN mostrou os benefícios e vantagens da mediação para a solução de conflitos. Dessa vez, o tema “Mediação nos conflitos familiares” foi abordado pela advogada e especialista, Patrícia Coelho Carvalho, com a mediação do presidente da instituição, Adevaldo Calegari, nesta terça-feira (23/08), pelo canal da TV Sincor-SP no YouTube.
As relações pessoais são núcleos férteis para os conflitos e, dentro da mediação, engloba assuntos como divórcio, pensão alimentícia, guarda compartilhada, união estável, convivência, partilha de bens, entre outros. Patrícia explica que o poder judiciário tem a principal função de harmonizar as relações e trazer a segurança jurídica para todos, além de promover métodos de solução de conflitos. “Por isso, a mediação nos conflitos de família é incentivada pela justiça, já que ela acolhe e adequa as melhores possibilidades à rotina das pessoas que estão em conflito”.
Patrícia complementou que apesar de a mediação ser informal, ela deve ser estruturada, respeitando a construção da solução e dando atenção às diversas partes envolvidas. “Acredito que a mediação na área familiar é o caminho, já que as câmaras privadas têm especificidade de atender conflitos da sua forma individualizada, independente da complexidade”, ressalta Patrícia.
De acordo com a coordenadora jurídica da CâmaraSIN, Vivien Lys, os conflitos familiares deveriam, necessariamente, passar por uma mediação antes de qualquer decisão judicial. “Na Argentina, a mediação é uma fase obrigatória para os conflitos familiares na justiça. Então pergunto, será que em um processo de família, o resultado, e o desgaste, seriam os mesmos se passasse por uma mediação antes? O poder judiciário não é palco para o tratamento de conflitos dessa natureza, enquanto a missão do mediador não é garantir o acordo, mas mediar o conflito”, destacou.
A transmissão ainda contou com as participações do presidente do Sincor-SP, Boris Ber, e da diretoria da Câmara, formada por Carlos Pelais (secretário), José Carlos Rossatto (tesoureiro), Felipe Gustavo Galesco e Walter Reis (conselheiros fiscais).