Connection 2021 mostra que o corretor deve buscar novas conexões e oportunidades de negócios para prosperar em 2022

Apesar da pandemia do coronavírus, o setor mostrou força e união para, com ajuda da tecnologia, captar clientes e fechar negócios

No encerramento do evento, o presidente do CCS-RJ, Luiz Mário Rutowitsch, ao lado da diretora secretária do Clube, Dayse Magesti. No telão, alguns dos associados. E o diretor financeiro do CCS-RJ, Marco Marques, ao lado do fundador da Educa Seguros, Anderson Ojope

Foram mais de 20 horas de transmissão, online e gratuita, ao longo de dois dias – mais da metade deste tempo com painéis e entrevistas realizados ao vivo. Ao final do evento, o presidente do Clube dos Corretores do Rio de Janeiro (CCS-RJ), Luiz Mario Rutowitsch, era a cara da satisfação: “Estamos muito felizes com os resultados obtidos neste Connection 2021. O evento obteve êxito e as informações de qualidade fornecidas por todos os palestrantes e debatedores serão incorporadas ao cotidiano de trabalho do corretor de seguros”, destacou Rutowitsch. O fundador da Educa Seguros, Anderson Ojope, correalizador do evento, complementou: “O Connection 2021 foi uma oportunidade ímpar para todos os envolvidos, e nós estamos muito orgulhosos do resultado final. Tivemos espaços que trataram da importância e visão das mulheres, demos ênfase no gerenciamento de risco e conseguimos, mais uma vez, comprovar o papel central do corretor de seguros em meio ao nosso mercado.”

Com a pandemia, o seguro de saúde tornou-se um dos produtos mais procurados no mercado. O painel RH + colaboradores satisfeitos: receita recorrente para os corretores de seguros, com mediação do diretor executivo e comercial da D’Or Consultoria, Pedro Monteiro, deixou claro que é necessário popularizar este tipo de cobertura: “Apesar de ser muito importante, por se tratar da saúde das pessoas, os planos ainda estão muito restritos a grandes empresas. E ficaram cada vez mais caros com o passar dos anos”, afirmou Monteiro. O diretor de mercado da MAG Seguros, Alfeo Marchi, mostrou algumas das ações para reverter o quadro anteriormente apontado: “A possibilidade de diferentes coberturas, com maior ou menor abrangência de médicos e hospitais, por exemplo, pode ser uma grande solução.”, destacou.

A diretora de produto e relacionamento da Moltrio Insurance, Cida Amaral chamou a atenção para o que deve ser prioridade do corretor de seguros: “O mais importante é ter uma disciplina para prospectar, bem como manter um processo consolidado para tal”. E o superintendente regional RJ/SP da Capemisa Seguradora, Paulo Henrique Gomes, destacou o papel do corretor: “Ele deve repassar ao cliente informações valiosas que o tornam, cada vez mais, um consultor dos clientes. Com os clientes de pequenas e microempresas, isso ainda é mais viável.”

Na sequência, outro painel focou na popularização dos planos: Ramos elementares: a redescoberta dos seguros básicos, com a mediação do diretor financeiro do CCS-RJ, Marco Marques. “Considerando o aumento dos microempreendedores no Brasil e o cenário da pandemia, revisamos todos os produtos e processos da companhia, tornando-os mais simples para os consumidores”, destacou o superintendente executivo da Bradesco Seguros, Pablo Guimarães. Já o diretor de Produtos Automóvel e Massificados da HDI Seguros, Marcelo Silva de Moura, enfatizou a necessidade de personalizar os produtos: “Estamos lançando trabalhos em conjunto com corretores, para que nossos próximos lançamentos sejam cada vez mais eficientes para o consumidor.”

O sócio da Aris Corretora de Seguros, Thiago Fecher, observou como a cultura dos brasileiros influenciam no fechamento de negócios em nosso setor. “Heranças culturais levam à população a não se sensibilizar sobre os riscos que corremos no dia a dia. O papel do corretor é sensibilizar o segurado em relação ao risco. Eu costumo fazer um exercício que é levar o segurado para fora da empresa dele e, da calçada, perguntar: “E se a sua empresa pegar fogo, tiver um incêndio… Como você vai reagir? Você tem caixa para cobrir os prejuízos?”, comentou Fecher. E a superintendente de Massificados da Allianz, Ana Freitas, ressaltou as oportunidades nos seguros de residência: “O seguro residencial é muito amplo e precisamos falar mais sobre ele, para que todos possam entender a necessidade e o auxílio que ele causa para as pessoas.”

A união faz negócios – O último case da Connection 2021, Somando forças: os desafios e benefícios na fusão de duas corretoras de seguros, apresentou a história de Gustavo Andrade e Ygor Sydharta. Amigos de longa data, cada um tinha sua trajetória profissional, até montarem a própria corretora: a VSX Seguros. “Eu percebi a necessidade de junção com o Gustavo. Eu sabia que tinha que fazer, mas não sabia como executar. Então, o Gustavo veio com definição de processos e controle gerencial, e eu fiquei com a parte comercial e de relacionamentos. E então, nossa empresa começou a evoluir absurdamente”, contou Sydharta. “É fundamental entender se os valores do outro são compatíveis com os seus para saber até que ponto essa fusão será benéfica para ambos”, acrescentou Andrade.

Gerenciamento de riscos e o papel do corretor de seguros foi o tema da entrevista final do Connection 2021. Na conversa com o presidente do Conselho Deliberativo da ABGR Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR), Haroldo Alves Araújo, o head of insurance da Hydra, Christian Negreiros Mendonça, ressaltou a importância de estar sempre antenado ao mercado.  “Um bom gerenciamento de risco é também um exercício de imaginação. Ser visionário, atualização constante e constância no uso dos melhores métodos é essencial para o gerente de risco”, destacou o executivo.

Após uma grande expansão do ramo por conta da pandemia, o painel A onda dos seguros de vida: o que esperar do ramo em 2022?, mediado pela diretora secretária do CCS-RJ, Dayse Magesti, tentou desvendar quais os melhores caminhos para quem trabalha com esse produto.

“Esperamos um crescimento contínuo no ramo de vida. O uso da inteligência artificial para identificar os hábitos de consumo dos clientes. E vão ocorrer muitas novidades, como a ampliação do rol de doenças graves que serão cobertas”, ressaltou a diretora de Distribuição e Planejamento do Vida em Grupo da Prudential, Paula Bernardoni. Já o diretor de Vida e Previdência da SulAmérica Seguros, Victor Bernardes, disse acreditar “na democratização dos seguros de vida, mesmo que seja para um primeiro produto, mesmo para aquelas pessoas que ainda não constituíram família”.

“O recado principal é para o corretor: espero que ele não deixe de ir ao cliente! Não existe produto barato ou caro: existe o produto certo para cada cliente”, enfatizou o diretor de mercado da MAG Seguros, Alfeo Marchi. “O corretor precisa pensar como nós, do lado das seguradoras, e não achar que o consumidor não quer determinado produto. Não tem que achar que o único produto que vende é seguro para carro”, completou o Superintendente Comercial da Bradesco Seguros, Abilio Riomayor.

A nova Lei de Licitações e seus impactos para o Seguro Garantia foi o assunto da última palestra do Connection 2021. O vice-presidente da Junto Seguros, Roque de Holanda Melo, mostrou que é possível trabalhar totalmente online com este ramo tão importante para o setor público brasileiro. Destacou também o pioneirismo da Junto Seguros no ramo: “Somos a primeira seguradora digital que trabalha com Seguro Garantia no país. Temos uma plataforma completa, com informações adicionais sobre o ramo”, destacou Melo.

O Estado do Rio de Janeiro teve também um painel para chamar de seu: Rio de Janeiro: desempenho e potencial de crescimento do mercado local, com a medição do diretor financeiro do clube, Marco Marques.

Abordando aspectos do Rio de Janeiro, o presidente do Clube Vida em Grupo (CVG-RJ), Octávio Perissé, celebrou o aumento das vendas no ramo Vida. “Nosso nicho de mercado ganhou muito protagonismo nos últimos meses. E o mercado de seguros deu uma resposta muito rápida aos consumidores”, disse Perissé. Já o diretor territorial da Mapfre, Elson Azevedo, pontuou que “a pandemia apenas acelerou o desenvolvimento das seguradoras no campo da tecnologia.”

“Muitos olham para o passado e entendem que, depois de grandes crises, tivemos momentos de pujança na economia. É para essa perspectiva que precisamos nos preparar”, concluiu o diretor da AECOR-RJ e vice-presidente de Comunicação da Fenacor, Amilcar Vianna.

Lugar de mulher é no mercado de seguros – Personagem de muito destaque no Connection 2021, a mulher – ou melhor – as mulheres fecharam com chave de ouro o último painel desta edição: Conexão, Evolução e Negócios: Pilares que movem o mundo, com mediação da diretora do CCS-RJ, Dayse Magesti, e da gerente de projetos da Educa Seguros, Marina Zanco.

A diretora-executiva de Negócios Corporativos e Saúde da Allianz, Karine Barros, começou destacando que “graças à evolução tecnológica, apesar de termos ficado muito longe uns dos outros por causa da pandemia, conseguimos fazer novas conexões”. E complementou: “Claro que nada substitui as reuniões presenciais: estar junto é muito importante. E valorizarmos muito ter conseguido manter nossas parcerias com corretores e operadores.”

Para a Diretora Comercial da Benevix, Vanessa Kischner, “é importante ressaltar que, apesar da distância entre as pessoas, a pandemia trouxe muita coisa nova em relação a oportunidades para o mercado”. “Nos seguros de saúde, por exemplo, houve muitas novidades, como as assinaturas digitais, novos aplicativos e a automatização dos processos”, observou.

E a gerente comercial corporativo da Unimed-Rio, Andrea Damásio, finalizou destacando a importância da realização de um evento feito por corretores de seguros, para corretores de seguros: “O Connection 2021 mostrou isso: a gente tem que trabalhar de mãos dadas. O corretor tem que trabalhar com a seguradora, com a cooperativa médica. Procurar saber quantas oportunidades tem de negócios. Isso é o mais importante.”

“Saímos com uma bagagem profissional rica e atualizada e plenamente conectada ao novo cenário de atuação dos profissionais do setor. Agradecemos a todos que acompanharam esta jornada de sucesso e desde já fica feito o convite para o Connection 2022”, finalizou o presidente do CCS-RJ, Luiz Mário Rutowitsch.

Números – O Connection 2021 transmitiu mais de 20 horas de conteúdo, totalmente online e gratuito, com mais de 70 palestrantes e convidados, vários deles das maiores seguradoras do país. Durante dois dias, 15 e 16 de setembro, o Connection 2021 reuniu, no mesmo espaço virtual, corretores, executivos, empreendedores entre outros players do mercado de seguros de todo o Brasil. Mais de 2 mil inscritos assistiram à programação.

Site – https://connection.ccsrj.com.br

Com o lema “Conexão – Evolução – Negócios”, o Connection 2021 teve como principal objetivo desta edição conectar corretores de seguros de todo o país, para que eles aproveitem oportunidades entre si e com os diferentes players do mercado de seguros.

Mídia especializada: Revista Cobertura

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