A 26ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática, conhecida pela sigla COP26, representa a principal cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) para debate sobre questões climáticas.
Seu próximo encontro ocorrerá de 1º a 12 de novembro de 2021, em Glasgow, na Escócia, tornando-se o palco no qual todos os países são chamados a apresentar contribuições mais ambiciosas e metas claras para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e, dessa forma, uma catástrofe climática.
Segundo relatório do Observatório do Clima divulgado no final do ano passado, o Brasil figurou como o quinto maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, acrescentando que, em 2019, as emissões registraram o maior aumento desde 2003. A tendência das emissões é de alta.
Há o consenso de que, para tornar o planeta mais resiliente, é preciso ocorrer uma queda drástica na queima de fontes de energia fóssil e suas emissões, responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Uma das iniciativas mais relevantes previstas no encontro de novembro será o lançamento da Net-Zero Insurance Alliance, um compromisso de priorizar a redução máxima de emissão de gases de efeito estufa, e, na sequência, neutralizar as emissões residuais, ou seja, aquelas que não tenham sido possível eliminar. Pelo menos um grupo de sete seguradoras e resseguradoras globais confirmou a adesão à emissão zero (Axa, Allianz, Aviva, Munich Re, SCOR, Swiss Re e Zurich).
A Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, como instituição signatária e co-fundadora dos Princípios para Iniciativa de Seguros Sustentáveis (PSI), entende que o engajamento setorial a nível internacional é extremamente importante para mobilização das empresas no âmbito nacional. Para a entidade, seguradoras e resseguradoras possuem papel crucial no combate às mudanças climáticas, não apenas por suas decisões de investimentos, mas também por suas ações de subscrição, que integram progressivamente a avaliação de riscos e seus impactos associados ao clima.