Riscos climáticos e a transformação digital foram temas discutidos durante o 14º Congresso Brasileiro de Atuária

Nos dias 29 e 30 de agosto, aconteceu o 14º Congresso Brasileiro de Atuária, no Rio de Janeiro. O evento recebeu 583 congressistas, além de autoridades do governo e os principais players do setor.

A abertura contou com a mediação da presidente do IBA- Instituto Brasileiro de Atuária, Raquel Manimon; do diretor do departamento dos Regimes Próprios da Previdência Social, Alex Albert Rodrigues; do diretor superintendente da PREVIC, Ricardo Pena; do presidente da ANS, Paulo Rebello; e do diretor de Regulação Prudencial e Estudos Econômicos (DIRPE) da Susep, Airton de Almeida.

 A presidente do IBA falou sobre a importância de debater a tecnologia e a inovação no congresso. “Falamos muito sobre tecnologia, inclusão e diversidade, ampliando os horizontes atuariais. A importância deste evento é crucial para que o atuário esteja atualizado, com as pautas mais recorrentes do nosso mercado de seguros, saúde, previdência, capitalização e resseguros, permitindo que ele esteja agregando valor nas companhias em que trabalha e na colaboração com as entidades reguladoras”, reforçou Manimon.

O presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Paulo Rebello, mencionou a prioridade da transformação digital no setor. “A presença da ANS no evento vem agregar a esse trabalho que está sendo desenvolvido pelos atuários. Trouxemos o olhar do órgão regulador, diante dos desafios que temos pela frente. Conduzimos o diálogo sobre a transformação digital, por ser de suma importância. Onde, na verdade, é um caminho em volta”.

Ricardo Pena, diretor-superintendente da PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar, falou sobre a dinâmica do trabalho dos atuários no país. “Os atuários são fundamentais para o nosso regime de previdência complementar, baseado em capitalização financeira e depende dos estudos, das análises, das notas técnicas atuariais para embasar tanto a formulação dos contratos previdenciários, quanto os contratos de dívidas e os contratos de superávit, de destinação”.

Airton Almeida, diretor de Regulação Prudencial e Estudos Econômicos da Susep, deu destaque para a formação de uma força tarefa na autarquia, que conta com 25 entidades do setor. “Compartilhei os detalhes referentes à criação de um grupo de trabalho ontem na SUSEP, congregando 25 entidades do nosso mercado, que vai debater a importância da cibersegurança, da segurança cibernética nesse dia a dia da indústria de seguros, dos brasileiros. E falei também sobre seguros, nessa economia digital que nós temos hoje, além dos novos ramos de seguros”.

“O Congresso Brasileiro de Atuária é o momento de nós atuários nos encontrarmos e congregarmos em torno da nossa profissão. É uma oportunidade também de entender as similaridades e diferenças das diversas áreas de atuação que os atuários têm no Brasil, como previdência fechada, seguros, perícia, saúde, dentre outras, discutindo as tendências e as possibilidades desses setores”, afirmou Fernanda Chaves, diretora de Seguros do IBA.

Marco Pontes, diretor do IBA e membro do Actuarial Standards Committee, órgão estatutário do International Actuarial Association (IAA), falou sobre a chance de reunir os atuários para discutir temas atuais. “Estamos comemorando a oportunidade que nós temos a cada dois anos de nos reunir e trazer temas que o profissional tenha condições de poder dar a sua contribuição para a sociedade”.

A diretora de Perícias do IBA, Priscila Portal, afirmou que a inovação teve seu protagonismo no evento. “O congresso teve um formato dinâmico, com várias novidades. Além dos importantes debates durante os painéis, mencionamos e utilizamos a tecnologia, que está agregando muito para o mercado”, concluiu.

Promovido pelo IBA – Instituto Brasileiro de Atuária, os painéis receberam diversos especialistas para debater sobre riscos climáticos, transformação digital, resolução de conflitos, oportunidades de expansão do mercado aberto de anuidades no Brasil, o papel do Atuário para a sustentabilidade e detecção de fraudes no setor de Saúde, a competência do atuário no mundo dos negócios, desafios atuariais nas decisões judiciais, novidades no setor de seguros: ORSA (Own Risk and Solvency Assestment) e IFRS (INternational Financial Reporting Standards) e a longevidade.

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