Sincor-SP acompanha e defende atuação da categoria junto às novas tecnologias
O superintendente da Susep, Alexandre Camillo, participou nesta quarta-feira, 22, de almoço do CVG-SP (Clube Vida em Grupo de São Paulo). O evento foi acompanhado pelos diretores executivos do Sincor-SP: Boris Ber, presidente; Braz Fernandes, 1º vice-presidente; Simone Martins, 2ª vice-presidente; Marcos Abarca, 1º secretário; Rogério Freeman, 2º secretário; Edson Lasse Fecher, 1º tesoureiro; e Fernando Alvarez, 2º tesoureiro.
Abordando as recentes realizações da Susep, como Open Insurance e Sandbox, Camillo ressaltou a importância dos corretores de seguros – apresentação similar foi realizada no dia 21, na 5ª edição do Insurtech Brasil. “Os corretores de seguros são peça fundamental para a comercialização dos seguros no Brasil, responsáveis pela maior parte da distribuição de produtos no País”, declarou. “São profissionais capacitados, no entanto devem se adaptar às novas tecnologias e tendências”, ressaltou, apontando que os profissionais, são, inclusive, participantes da estrutura básica do Open Insurance.
Boris Ber, presidente do Sincor-SP, entende que o mercado de seguros tem passado por transformações relevantes e é natural que as inovações tecnológicas sejam incorporadas às etapas da cadeia de valor do seguro, mas defende que a atuação do corretor é fundamental para garantir a experiência do cliente como um todo, desde a contratação até os serviços pós-venda. “A tecnologia irá auxiliar no desenvolvimento de novos serviços e formas de operar e tornar a jornada do consumidor cada vez mais conveniente, mas isso não muda o papel do corretor de aconselhamento e consultoria aos clientes”.
Nas apresentações, Camillo afirmou que ajustes estão sendo feitos com o objetivo de aperfeiçoar os modelos de Open Insurance a atuação das Sandboxes, pois o consumidor precisa ser protegido em primeiro lugar. “Estas iniciativas serão avanços da sociedade, portanto jamais iremos contra, pelo contrário, estamos trabalhando para viabilizar, mas precisamos trabalhar o entendimento pleno e total dos entes de seguros para traduzir ao entendimento do consumidor. Open Insurance, assim como Open Banking e Open Finance, depende de consentimento do consumidor, se não todo investimento de tempo, dinheiro e intelecto terá se perdido. O setor precisa estar totalmente aderente, corretores, seguradores, prestadores, de forma que a mensagem possa ser levada de forma clara ao consumidor. Estamos ajustando os processos para que possamos leva-los com a firmeza necessária para o entendimento do consumidor. Tudo o que não podemos fazer é transformar o consumidor em cobaia, temos que atuar com serenidade e responsabilidade para protegê-lo”.
O superintendente também apontou que o interesse pela profissão tem se mantido em alta, reflexo da pujança do setor que cresce mesmo nos períodos de desafios e da confiança do consumidor e do mercado neste canal de distribuição. “A Susep registrou o cadastro de novos profissionais a cada ano: em 2018, foram 3.360 novos corretores pessoas físicas e 3.355 novas corretoras pessoas jurídicas; em 2019 foram 4.188 pessoas físicas e 4.345 pessoas jurídicas; em 2020, 3.956 pessoas físicas e 5.367 pessoas jurídicas; em 2021, 5.054 pessoas físicas e 5.096 pessoas jurídicas; em 2022, dados até 12 de maio, registram 2.013 novos corretores pessoas físicas e 2.047 pessoas jurídicas”.
“Estamos trabalhando para construirmos, juntos, uma Susep preparada para a supervisão desse mundo digital”, finalizou.