Um a cada dois moradores da capital paranaense possui plano médico-hospitalar, cobertura de 50,4%, bem acima da média nacional, aponta estudo do IESS
Quando o assunto é taxa de cobertura de planos de saúde médico-hospitalar, Curitiba se destaca por ser uma das capitais com o maior índice do País (50,4%), bem acima, inclusive, da média nacional (23%). As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 82, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
A cidade apresenta indicador mais favorável que outras grandes capitais, como por exemplo, São Paulo (48,6%), Rio de Janeiro (46,1%), Florianópolis (40,6%) e Salvador (28,3%). De acordo com dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Curitiba possui cerca de dois milhões de habitantes. Assim, um a cada dois moradores contam com assistência da saúde suplementar.
A capital paranaense encerrou abril de 2023 com 989,4 mil beneficiários de planos médicos. Em um ano, houve acréscimo de mil novos vínculos (alta de 0,1%). De modo geral, houve crescimento apenas na faixa etária de idosos com 59 anos ou mais (3,7%). Nas demais faixas, de 0 a 18 anos, e de 19 a 58 anos, houve queda de 1,4% e 0,3%, respectivamente. Em todo o estado, são 3 milhões de contratos.
As adesões aos planos do tipo coletivo empresarial foram as que tiveram maior crescimento (1,8%) – passaram de 630 mil, em abril de 2022, para 641,3 mil no mesmo mês deste ano.
José Cechin, superintendente executivo do IESS, destaca que a alta taxa de cobertura em Curitiba está relacionada a alguns fatores importantes. “A cidade representa a quinta maior economia municipal do Brasil, sendo o principal centro econômico do Paraná e um dos mais importantes da região Sul”, afirma, acrescentando que, em um ano, houve crescimento de 2,9% em empregos formais na capital, de acordo com o Caged, especialmente no setor de serviços.
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