O plano de saúde corporativo é o segundo maior ofensor de custos nas empresas, perdendo apenas para a folha de pagamento
A Paraná Clínicas, uma das maiores operadoras de planos de saúde empresariais do país, realizou na última quarta-feira (6) um encontro com os representantes das maiores empresas da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) para debater os desafios da saúde suplementar corporativa, a importância do controle da sinistralidade através do acompanhamento próximo das terapias e exames, mantendo o foco na manutenção da qualidade assistencial. O evento aconteceu na AECIC (Associação Empresarial da Cidade Industrial de Curitiba), entidade que reúne cerca de 100 empresas associadas na região que geram aproximadamente 70 mil empregos diretos.
O plano de saúde corporativo é o segundo maior ofensor de custos nas empresas, perdendo apenas para a folha de pagamento. Ao mesmo tempo, é o benefício mais apreciado pelos colaboradores, sendo um investimento necessário para a atração e retenção de talentos dentro das companhias. Atualmente um dos maiores desafios para as empresas é a manutenção do benefício de maneira inteligente, com foco no controle e na redução de custos. Dentre os itens que mais influenciam nos custos de um plano de saúde corporativo estão a taxa de sinistralidade, a inflação dos serviços médicos e a atualização do Rol de procedimentos.
Durante sua apresentação o médico Eduardo Diogo Jorge, diretor executivo da Paraná Clínicas, apresentou um panorama da saúde suplementar corporativo no Brasil e no Paraná. “O controle de custos do plano de saúde é um tema muito desafiador e muito sensível no mercado empresarial brasileiro”, afirmou.
De acordo com o executivo, vários fatores podem colaborar para a redução de custo das empresas, como os programas de prevenção e promoção à saúde dentro das companhias. “Esses programas de prevenção são essenciais do ponto de vista de regulação e de como as operadoras conseguem conduzir os custos do benefício de saúde. Eu prefiro tratar um paciente hipertenso do que tratar um infarto. Eu prefiro acompanhar um paciente hipertenso do que tratar um acidente vascular cerebral”, afirmou, concluindo que esse é um pilar fundamental no controle de custos, garantindo uma significativa melhora na saúde e qualidade de vida dos beneficiários.
O diretor da AECIC, João Barreto Lopes, falou sobre a importância do evento não só para as empresas associadas, como também para outras companhias da capital. “A Paraná Clínicas é uma associada da AECIC há muitos anos. Temos uma parceria de longa data com a operadora, desde sua origem, e resolvemos agora renovar essa parceria. A saúde das nossas empresas precisa disso. Atualmente, um dos problemas mais graves que nós enfrentamos é a saúde ocupacional. E a Paraná Clínicas apresentou aqui algumas propostas muito adequadas e interessantes para esse momento que nós estamos vivendo”, afirmou. “Organizamos essa ação para mostrar para as nossas empresas associadas, não associadas e para a sociedade, esse tipo de serviço inovador que a Paraná Clínicas apresenta para o nosso público”, concluiu.