Uma das agências de análises de risco de mais credibilidade no mundo, a AM Best elevou o rating de crédito do emissor de longo prazo (ICR de longo prazo) da Austral Holding de “bb+” (razoável) para “bbb-” (bom). A agência também reafirmou o rating de solidez financeira de “A-“ (excelente) e os ICRs de longo prazo de “a-” (excelente) da Austral Seguradora e da Austral Resseguradora, empresas operadas pela companhia. Segundo a AM Best, as classificações refletem um balanço patrimonial sólido da Austral, assim como um desempenho operacional adequado, perfil de negócios neutro e gerenciamento de risco empresarial apropriado.
As perspectivas estáveis são sustentadas pela expectativa da AM Best de que a avaliação dos resultados robustos da companhia permanecerá no nível mais forte, apoiada pela geração interna de capital e modelagem de risco adequada.
“O rating da Austral confirma uma subscrição de riscos criteriosa e uma operação saudável, com diversificação de riscos e crescimento consistente”, afirmam os CEOs Carlos Frederico Ferreira e Bruno Freires, que lideram respectivamente a Austral Seguradora e a Austral Resseguradora.
Em seu relatório, divulgado em setembro, a AM Best reconhece os esforços bem-sucedidos do grupo para manter um portfólio diversificado, com crescimento da carteira de resseguros na América Latina e melhor distribuição geográfica de risco ao longo do tempo e prudente programa de retrocessão que garantiu os resultados mesmo com as enchentes do Rio Grande do Sul, este ano, e o furacão Otis, reduzindo sua volatilidade.
A agência também reforça que a Austral Holding continua a crescer em meio a desafios macroeconômicos, em que as taxas de juros devem continuar a aumentar a contribuição da renda de investimento da empresa para seus resultados operacionais, em comparação com os últimos anos, potencialmente ajudando no crescimento do superávit.
“Embora um ambiente de altas taxas de juros geralmente possa ser visto como positivo, a AM Best reconhece que as altas taxas de referência de mercado são uma consequência do ambiente inflacionário. No entanto, as taxas mais altas também contribuíram para o alívio das pressões relacionadas à inflação, no final do ano de 2022 e 2023 e, no geral, não afetaram o desempenho do grupo”, diz a agência em sua análise.