Custo crescente de ataques cibernéticos reforça a importância de medidas preventivas e soluções como o seguro cibernético
No Brasil, o custo médio de uma violação de dados em 2024 chegou a US$ 1,36 milhão, segundo o relatório da IBM. Setores como saúde, tecnologia e serviços financeiros lideram a lista dos mais impactados, enquanto empresas menores, muitas vezes percebidas como menos vulneráveis, continuam sendo alvos frequentes de ataques. Com a crescente complexidade do cenário digital, proteger dados e operações deixou de ser uma preocupação apenas das grandes corporações: esse é um tema que deve ser olhado por todos os setores e negócios do pequeno ao grande porte.
Novas tecnologias são absorvidas pelas empresas no mesmo ritmo em que elas surgem, facilitando processos e otimizando operações. No entanto, essa mesma velocidade aumenta a exposição ao risco, especialmente em ambientes onde dados estão distribuídos entre servidores locais, nuvens públicas e privadas. Segundo dados recentes, cerca de 40% das violações envolvem informações espalhadas por múltiplos ambientes, e ataques direcionados a nuvens públicas elevam o custo médio das violações para mais de US$ 5 milhões. Grandes empresas, em geral, contam com departamentos estruturados e diretrizes claras para incorporar essas ferramentas e mitigar os riscos associados. Porém, a preocupação com a exposição ao risco deve ser universal, uma vez que os impactos podem atingir negócios de todos os tamanhos.
Como reduzir os riscos?
Embora os desafios sejam muitos, empresas podem adotar práticas preventivas que fazem toda a diferença na mitigação de riscos e na redução de custos associados a violações. Algumas ações práticas são:
- Mapear e proteger os dados: manter um inventário atualizado de onde estão armazenadas as informações, é muito importante. Ferramentas de Gerenciamento de Postura de Segurança de Dados (DSPM) ajudam na tarefa, independentemente do ambiente onde estão.
- Investir em treinamento contínuo: capacitar equipes para identificar ameaças como phishing e ransomware fortalece a segurança interna. Simulações de crises e treinamentos regulares preparam os colaboradores para reagir com eficiência a incidentes.
- Automação e IA como aliados: adotar tecnologias que monitoram e respondem a ameaças em tempo real pode reduzir custos de incidentes em até US$ 2,2 milhões. Soluções automatizadas também aumentam a eficiência na detecção e prevenção de ataques.
- Planejar a resposta a incidentes: um plano de ação claro, com playbooks detalhados, garante uma resposta rápida e eficaz a violações, preservando a continuidade do negócio e a reputação da empresa.
Seguro cibernético: a última camada de proteção
Mesmo com as melhores práticas, algumas ameaças podem ultrapassar as barreiras preventivas. É aqui que o seguro cibernético se torna um aliado estratégico. Ele cobre prejuízos financeiros e, em alguns casos, também pode oferecer por meio de parceiros um suporte especializado para mitigar danos e recuperar operações rapidamente.
“Proteger um negócio no ambiente digital é um investimento que vai além da tecnologia. É uma estratégia que combina práticas preventivas e ferramentas financeiras para garantir resiliência, segurança e continuidade em um mundo cada vez mais conectado”, diz Denis Maelaro, Diretor de P&C e Specialties da AXA no Brasil.
Na AXA no Brasil, o Seguro de Riscos Cibernéticos foi desenvolvido não só pensando na mitigação de impactos financeiros e operacionais, mas para auxiliar na recuperação da confiança junto aos clientes. Seus diferenciais incluem subscrição por meio de um questionário direto que simplifica o processo de contratação; suporte consultivo especializado, garantindo que cada empresa tenha acesso às coberturas mais alinhadas ao seu perfil e setor; e a conexão com uma rede de parceiros especializada em respostas proativas a incidentes, com equipes técnicas disponíveis para mitigar riscos antes que eles se transformem em sinistros de grandes proporções.
“Queremos ser parceiros confiáveis, ajudando negócios a navegarem com mais segurança no ambiente digital”, completa Petre Rascov, Especialista em Seguros Cibernéticos da AXA no Brasil.