Com a passagem das festas de fim de ano, milhares de brasileiros estão planejando ou colocando em prática suas viagens de férias. No entanto, um aspecto frequentemente negligenciado pode transformar pequenos contratempos em grandes prejuízos financeiros: a ausência de um seguro viagem.
Uma simples consulta médica no exterior pode custar entre US$ 200 e US$ 300, enquanto uma internação de três dias pode chegar a US$ 2 mil. Em casos mais graves, como o tratamento de uma fratura, o valor pode ultrapassar US$ 5 mil — o equivalente a aproximadamente R$ 30 mil, na cotação atual.
De acordo com a Ciclic, empresa BB Seguros, a principal cobertura de um seguro viagem está relacionada às despesas médicas, hospitalares e odontológicas, contemplando casos de acidentes e doenças. Além disso, o seguro cobre despesas com medicamentos, hospedagem, transporte médico de emergência, traslado e repatriamento em caso de falecimento, entre outros custos.
A definição do valor de cobertura deve considerar fatores como o destino, o perfil dos viajantes e o tipo de viagem. Para destinos internacionais, como países da Europa e os Estados Unidos, é recomendado optar por coberturas mais altas devido ao elevado custo dos serviços médicos e à variação cambial.
Já no caso de viagens dentro do Brasil, o valor da cobertura pode ser menor, uma vez que o viajante, caso tenha plano de saúde, pode ser atendido em todo o território nacional, dependendo da abrangência de sua apólice. No entanto, a Ciclic ressalta que muitas pessoas esquecem de se proteger adequadamente em viagens nacionais, desconsiderando que, fora da área de cobertura do plano, o atendimento médico não está contemplado.
Para quem está pensando em viajar, é essencial analisar com cuidado as condições gerais do seguro: coberturas oferecidas, limites de reembolso, além das exclusões e restrições. A escolha de uma apólice que se adeque ao tipo de viagem, destino e atividades previstas é o caminho mais eficaz para evitar custos desnecessários e viajar com tranquilidade.