Relatório de Comparação do Impacto dos Ativos Intangíveis nos Estados Financeiros analisa como os países latinos se comportam em relação aos riscos de atividade cibernética, de ativos digitais e de propriedade intelectual
Aon plc (NYSE: AON), líder global em serviços profissionais, divulga o Relatório de Comparação do Impacto dos Ativos Intangíveis nos Estados Financeiros, realizado em parceria com a Ponemon Institute, que constata que 70% das empresas da América Latina não estão asseguradas contra os ataques cibernéticos e à propriedade intelectual. A metade das corporações participantes do estudo sofreu um ou mais incidentes de vulnerabilidade da segurança ou violação de dados nos últimos dois anos, com perdas de até US$ 1 milhão.
A companhia estima, ainda, que as perdas intangíveis – dos ativos cibernéticos, digitais e de propriedade intelectual — custem US$ 355 milhões até o fim deste ano. Em 2019, os crimes cibernéticos custaram US$ 301 milhões para as empresas em operação na América Latina, portanto, espera-se um aumento de custo total de 18%.
De acordo com Marco Mendes, Líder de Cyber e da Vertical de Tecnologia da Aon no Brasil, os incidentes cibernéticos são qualificados como o maior perigo para as organizações da América Latina. “As ameaças à responsabilidade cibernética estão entre os riscos empresariais mais graves, seguidos da ameaça à propriedade intelectual, da interrupção indeterminada do negócio e das catástrofes naturais”, comenta. “E as primeiras três ameaças estão totalmente relacionadas, porque após um ataque de malware destrutivo, as empresas podem não conseguir colocar equipamentos e dispositivos suficientes em funcionamento para voltar rapidamente para o ambiente online. Se essa situação durar quatro, seis ou oito semanas, elas poderão sobreviver sem renda?”, continua.
Embora o impacto da interrupção do negócio pelas perdas de ativos de informação seja mais significativo do que pela perda de ativos tangíveis, a pesquisa identificou que 58% dos bens materiais das empresas latinas tem seguro, frente à segurança de apenas 18% ativos intangíveis.
Ele chama a atenção para o problema, que não deve ser encarado como um desafio da área de Tecnologia da Informação (TI), mas de toda a organização. “Os executivos da alta direção das empresas costumam ser os mais atacados em crimes cibernéticos, então esse é um problema corporativo. Quando analisamos a raiz dos ataques, percebemos que o recurso humano é o elemento mais frágil, por isso, é importante que as empresas façam treinamentos periódicos com as equipes para alertá-las sobre boas práticas de segurança e resiliência cibernética, principalmente em um cenário em que muitos trabalhadores têm jornadas laborais híbridas ou remotas e, muitas vezes, usam seus smartphones e computadores pessoais para acessar as redes de suas empresas”.
Para garantir a proteção às ameaças cibernéticas, outros pontos importantes para as empresas são entender seu perfil de risco cibernético e seus possíveis impactos frente a qualquer ataque, buscar soluções efetivas de financiamento de riscos e de seguros para ameaças cibernéticas e priorizar a proteção e a higiene cibernética adequada.
O Relatório de Comparação dos Ativos Intangíveis nos Estados Financeiros 2022 contou com a participação de 493 profissionais envolvidos no gerenciamento de riscos cibernéticos e corporativos das principais empresas da América Latina. Para acessá-lo na íntegra, clique aqui.