Em caso de enfermidade, despesas médicas podem ser até cinco vezes mais caras do que contratar um seguro viagem
A isenção de emissão de visto para brasileiros que desejam visitar o Japão resultou em aumento de 135% na procura por passagens aéreas destinadas ao país em 2023, de acordo com verificação do metabuscador Kayak, que analisou a busca por voos de ida e volta dos principais aeroportos do Brasil para a Terra do Sol Nascente no último ano. O aumento do turismo para o Japão e para outros destinos no continente asiático ampliou as demandas relacionadas com a saúde e o bem-estar.
Segundo levantamento da Omint Seguros, adoecer na Ásia pode custar até cinco vezes o valor de um bilhete aéreo bem estruturado. O tratamento de uma simples dor de ouvido em Tóquio não fica por menos de US$ 490,00, em média. Mais a oeste do continente, em Doha (Catar), sede da última Copa do Mundo, as despesas com cuidados para controle de pressão arterial ficam entre US$ 400,00 e US$ 1.500,00, enquanto o atendimento por deficiência respiratória chega a US$ 500,00. Já nos Emirados Árabes Unidos, na Índia ou na Coreia do Sul, em caso de uma gripe, o viajante pode desembolsar mais de US$ 270,00.
Em casos de maior complexidade, que demandam grande atenção médica, os valores podem se tornar ainda mais onerosos, variando de acordo com a região em que o turista está. “Muitas pessoas deixam de considerar o seguro viagem quando o destino não exige o documento para a entrada de turistas e executivos, mas isso pode comprometer ou inviabilizar a continuidade da viagem. Ficar doente é um dos piores cenários, sobretudo em regiões onde não há o domínio do idioma”, destaca Anna Angotti, Gerente de Seguros de Vida Individual e de Viagem da Omint Seguros.
Mas o que considerar ao contratar um seguro viagem?
Há diversas questões que precisam ser consideradas quando o assunto é a proteção oferecida pelo seguro viagem, como destino, capital segurado, entre outras. Além da saúde, há coberturas que, dependendo da região ou do tipo de viagem, são fundamentais para assegurar o sucesso até o desembarque. Apesar das inúmeras opções no mercado brasileiro, a especialista explica que é preciso analisar com cautela antes de assinar o contrato.
“Mesmo que a obrigatoriedade de viajar com um seguro viagem não esteja presente em muitos países, os viajantes precisam considerar a contratação de uma apólice completa e compatível com seu destino, com atenção para aspectos que garantam cobertura e atendimentos adequados, de acordo com a dinâmica de cada localidade. Um executivo, por exemplo, que está no país a negócios, normalmente busca um atendimento rápido e flexível. Para isso, temos a telemedicina,” reitera.
Ao buscar conhecer as belezas dos países do continente asiático, como o Japão, Angotti recomenda: “Além de contratar o seguro viagem, é importante verificar questões relacionadas ao suporte no exterior. Na Omint, o atendimento é premium nos cinco continentes por meio da parceria com a International Assistance Group (IAG), uma rede mundial provedora de serviços especializados em assistência ao viajante. Isso garante que os viajantes tenham o atendimento necessário em outros países e culturas, em casos de emergência médica,” explica.