Executivos apontam que investimentos na transformação da matriz logística nos próximos anos podem gerar mais eficiência, viabilidade econômica e sustentabilidade, além de potencializar negócios e diminuir probabilidade de sinistros. Líder no segmento, companhia alcançou crescimento de 39,6% na área de Seguro de Transporte até setembro deste ano
A Sompo Seguros S.A., empresa do Grupo Sompo Holdings – um dos maiores grupos seguradores do mundo, aproveitou a participação na Expo CIST 2022 para destacar o potencial de mercado para o Seguro de Transporte e a relevância do segmento como elo importante para o desenvolvimento da cadeia logística a partir dos investimentos previstos para os próximos anos nos diferentes modais. Além de contar com um stand no qual os executivos da companhia líder de mercado no ramo de Seguro de Transporte apresentaram as soluções em termos de coberturas e consultoria em gerenciamento de riscos, a Sompo Seguros também foi representada por Adailton Dias, diretor Executivos de Produtos e Resseguro, que integrou o painel Transformação da Matriz Logística, Riscos e Seguros Intermodal (Rodoviário, Ferroviário, Fluvial e Cabotagem).
“O setor de seguro já contribui substancialmente com soluções de subscrição e planos de gerenciamento de riscos que são de suma relevância para que os operadores logísticos superem desafios consideráveis em termos de infraestrutura, segurança e sustentabilidade do negócio”, considera Dias. “Com investimentos que propiciem uma melhor infraestrutura e distribuição da matriz logística, tanto embarcadores quanto transportadores podem encontrar novas oportunidades de atuação dentro de uma realidade que gere mais eficiência, viabilidade econômica e que contribua positivamente com o PIB brasileiro. Da nossa parte, estaremos prontos para atuar conjuntamente e disponibilizar as soluções de seguros mais adequadas ao segmento”, conclui o executivo.
“Atualmente, só com o trabalho de Assistência à Descarga, a equipe especializada da Sompo Service trabalha com uma média de R$ 12 bilhões mensais em acompanhamento e vistoria nos embarques relacionados às apólices de seguros de Transporte Internacional. Com uma matriz de transporte mais racional, podemos alcançar um crescimento substancial nesse serviço pela integração e melhor distribuição dos modais. Além disso, com os investimentos em infraestrutura, a malha viária deve ficar mais segura. Isso diminui a probabilidade de ocorrência de acidentes e repercute de forma muito positiva em toda a cadeia produtiva”, avalia Adriano Yonamine, diretor Transporte e Auto Frota da Sompo Seguros.
Vale considerar que a companhia apresenta crescimento de 39,6% no ramo de Seguro de Transporte e passou de uma arrecadação de R$ 392,3 milhões no período de janeiro a setembro de 2021 para R$ 549,7 milhões em igual período de 2022. Segundo dados da SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, o segmento de Seguro de Transporte movimentou cerca de R$ 3,8 bilhões nos nove primeiros meses deste ano. Isso representa um aumento de 24,4% em relação aos R$ 3,1 bilhões registrados em igual período de 2021.
Investimentos em Infraestrutura do Transporte
Segundo dados do Plano Nacional de Logística 2035, que foi aprovado nesse ano no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos – PPI e tem como objetivo a transformação da matriz de transporte do Brasil para torná-la mais racional e sustentável, caso as projeções de investimento para os próximos anos se concretizem, o crescimento do PIB – Produto Interno Bruto pode ser potencializado em até 11%. O levantamento aponta ainda que, para alcançar impactos positivos significativo nos indicadores de acessibilidade, eficiência, sustentabilidade ambiental e segurança nas Regiões Geográficas Intermediárias do Brasil; seria necessário cerca de R$ 409 bilhões em investimentos nos diferentes modais de transporte.
Em relação à eficiência do transporte de cargas, foi verificado que os investimentos tendem a propiciar uma redução de até 39% no custo médio do transporte intermunicipal de cargas, no cenário que contempla investimentos mais substanciais, além de uma redução de até 14% no nível de emissões e de 39% no custo médio do transporte intermunicipal de cargas.