Duncan Gordon, Executivo global de Energia Renovável da Gallagher, e Bruna Timbó, Head da área de Energia e Power Generation no Brasil, participam de painel na Conferência, ao lado de Eletrobras e Neoenergia
O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas e competitivas do mundo, com uma crescente demanda para o desenvolvimento de energia eólica offshore. Inúmeros pedidos de concessão já foram feitos junto ao IBAMA e espera-se que o país esteja pronto para sua primeira rodada de concessões em 2025 logo após a edição do Marco Legal das Eólicas Offshore atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Na América do Sul, a Colômbia e o Uruguai também anunciaram investimentos substanciais na área. Com os altos custos e a complexidade envolvidos, o seguro desempenha um papel crucial nesse processo tanto nas fases de construção como operação.
Os riscos e seguros envolvidos nos projetos de eólicas offshore serão um tema central durante a South America Offshore Wind, que acontece de 17 a 19 de setembro, no Hotel Sheraton, no Rio de Janeiro. O executivo global de Energia Renovável da Gallagher, especialista em projetos de eólicas offshore, e a Head da área de Energia e Power Generation no Brasil, Duncan Gordon e Bruna Timbó, discutirão os riscos as capacidades do mercado de seguros para apoiar projetos futuros de energia eólica offshore no Brasil e fornecerão uma visão detalhada das tendências recentes em sinistros. “Compartilharemos insights valiosos que podem beneficiar futuros projetos, destacando as principais medidas de mitigação de riscos que a indústria aprendeu a implementar após eventos de sinistros e perdas,” afirma Gordon, que estará no Brasil exclusivamente para o evento.
Bruna Timbó enfatiza a importância de se aprender com outros mercados, além de destacar como as mudanças climáticas podem acelerar a transição para outras fontes de energia renováveis. “A energia eólica offshore tem avançado significativamente em várias partes do mundo e a experiência adquirida nesses mercados maduros é essencial para a América do Sul. Como em outros segmentos, temos diversas metas ESG a cumprir e as mudanças climáticas tornam este tema ainda mais urgente. No Brasil, estamos diante de uma das maiores secas da história, que impacta diretamente no volume disponível nos reservatórios e, consequentemente, na geração de energia feita pelas hidrelétricas. Entendo que o investimento em novas fontes de energia se tornou mais do que uma possibilidade, mas uma necessidade”, analisa a executiva.