Especialista da Teros afirma que haverá ainda mais diversificação do uso de produtos de seguro e previdência
O mercado de seguros é um setor que funciona integrado a todos os outros. São inúmeros os produtos que esse segmento lança no mercado, voltados para o consumo pessoal (como saúde, casa, carro, etc) e também para o universo corporativo (maquinário, transporte de cargas, serviços e muito mais). Sendo assim, o segmento de seguros é fundamental para o Open Finance.
“O Open Insurance, como já conhecemos, abrange dados de seguros e previdência. Sua regulação no âmbito do setor de seguros é fundamental para que todas as seguradoras e players desse setor possam se integrar aos dados do Mundo Open e, assim, consolidar o Open Finance”, revela Lígia Novazzi, COO & Sócia da Teros, empresa especializada em soluções de Inteligência de Dados, Pricing e Open Finance.
Para ela, com o Open Finance, haverá ainda mais diversificação do uso de produtos de seguro e previdência. Para trazer mais luz sobre o assunto, a Teros lançou um e-book, que pode ser baixado [aqui].
Lígia revelou seis razões pelas quais o setor de seguros é importante para o Open Finance. Confira:
1 – Muitas oportunidades para inovar
Um dos motivos que fazem do setor de seguros estratégico para o Open Finance é seu potencial de inovação. Com o novo modelo, será possível promover um mercado de seguros aberto, com muito mais oportunidades para empresas e pessoas físicas.
“O potencial de penetração do setor de seguros na sociedade, tanto no nível pessoal quanto corporativo, combinado à quantidade e diversidade dos produtos, cria um ambiente perfeito para inovar”, diz Lígia Novazzi.
2 – Promover um mercado de seguros aberto
A Susep (Superintendência de Seguros Privados) exerce o mesmo papel regulador que o Banco Central para Open Banking, regulando o compartilhamento de dados de seguros e previdência.
Para que isso ocorra, é fundamental a troca de informações entre as seguradoras e os outros players do setor, desde que reconhecidos pela Susep, reguladora do segmento. “As diretrizes sobre as regras e funcionamento do novo sistema são constantemente aperfeiçoadas e publicadas no portal da Susep, e estabelecem as condições para a integração segura dos dados do mercado segurador ao Mundo Open”, reforça o executivo da Teros.
3 – Novos produtos e mais agilidade para aquecer o mercado
O setor de seguros, por meio do Open Finance, vai ter mais diversidade com a criação de novos produtos, com um volume maior de dados e com perfis mais reais dos consumidores. Além disso, Lígia ressalta que haverá ainda mais Inteligência de Dados e agilidade nos processos, o que deve aquecer o mercado.
4 – Mais comparadores e marketplaces
Com o Open Finance, o setor de seguros poderá desenvolver aplicativos que comparem produtos de diversas seguradoras em um só local, possibilitando escolhas mais conscientes e criação de produtos alinhados ao perfil do consumidor por meio da Inteligência de Dados.
5 – Mais aplicativos com foco no consumidor
O Open Finance vai ainda permitir que surjam novas soluções tecnológicas que atendam às necessidades dos consumidores como, por exemplo, integração das informações financeiras em diferentes instituições, incluindo produtos de seguros, de previdência complementar e capitalização.
6 – Iniciação de serviços de seguros e previdência
Por meios digitais, serviços como aviso de sinistros, portabilidade de previdência, entre outros, poderão ser feitos de forma mais simples e rápida.