9 em cada 10 brasileiros consideram aprendizagem contínua importante para a ampliar sua longevidade

De acordo com o Indicador de Longevidade Pessoal (ILP), 78% dos respondentes afirmam procurar novas habilidades ou conhecimentos com frequência

Dados obtidos pelo Indicador de Longevidade Pessoal (ILP), metodologia inédita desenvolvida pelo Grupo Bradesco Seguros em parceria com o Instituto de Pesquisa Locomotiva e o especialista em envelhecimento Alexandre Kalache, mostram que 9 em cada 10 brasileiros concordam que é importante aprender habilidades novas independentemente da idade. Nessa mesma linha, o levantamento, que em uma escala de 0 a 100 avalia aspectos como saúde física e mental, interações sociais e educação financeira, também identificou que 78% dos respondentes declararam buscar novas habilidades ou conhecimentos com frequência.

Para o especialista em longevidade Alexandre Kalache, o dado demonstra que os brasileiros estão seguindo uma tendência mundial denominada lifelong learning – aprendizagem ao longo da vida, em tradução livre. “Este é um conceito que defende a aprendizagem e estudo de forma contínua, do início ao final da vida. Ou seja, esses processos não terminam mais com a formatura da escola, graduação ou pós-graduação, por exemplo, mas prosseguem no decorrer da vida em diversos cenários. Como eles não se limitam aos formatos tradicionais de ensino, sobretudo o presencial, permitem que as pessoas se adequem mais rápido e melhor às transformações do mercado de trabalho e da sociedade”, explica Kalache.

O último Censo da Educação Superior, realizado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2023, apontou que o número de cursos de educação a distância (EAD) aumentou 474% nos últimos dez anos. Além disso, o Brasil tinha 51.369 estudantes com 60 anos ou mais matriculados em cursos de graduação em 2023, o que representa uma alta de 56% no comparativo com o ano de 2012.

“Em um ambiente de trabalho que demanda crescente flexibilidade e adaptação, o aprendizado contínuo é essencial para manter a competitividade. Vivemos a Revolução da Longevidade em paralelo à Revolução Tecnológica. Novas tecnologias em constante evolução estão transformando a maneira como atuamos e trabalhamos. As habilidades valorizadas hoje podem não ser as mesmas em cinco ou dez anos. Além disso, esta é a melhor maneira de aprimorar a capacidade de resolver problemas, estimular a criatividade e permitir que você se destaque na sua área de atuação, independentemente da idade,” conclui Kalache.

Descubra o seu ILP

Os brasileiros que quiserem descobrir o seu indicador de longevidade pessoal e ter acesso a um guia que reúne orientações para que as pessoas possam viver os melhores anos de suas vidas podem realizar o teste gratuitamente no site https://indicadordelongevidade.com.br/.

Metodologia do ILP

O Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) foi desenvolvido com base em parâmetros e abordagens de organizações renomadas, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e visa aproximar o conceito de longevidade de todas as faixas etárias. O indicador, que vai de zero a 100 pontos, avalia 31 variáveis divididas em seis pilares: atitudes em relação à longevidade; saúde física e mental; interações sociais e meio ambiente; cuidados de saúde e prevenção; e finanças. Os dados apresentados são do teste realizado com mais de 5.000 pessoas maiores de 18 anos, de todas as regiões do Brasil, por meio de pesquisa digital por autopreenchimento, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais.

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