Com receio da pandemia, jovens colaboram para a alta dos seguros de vida no Brasil
Aumento da procura entre o público foi de 120% em 2021 e segue em crescimento
O receio de deixar os familiares desamparados repentinamente durante a pandemia gerou um movimento inédito entre o público jovem na busca por seguro de vida. A procura subiu mais de 120% nos dois primeiros meses de 2021 e inicia 2022 em crescimento, segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
De acordo com a entidade, em 2021 houve um aumento, em média, de 11,4% em todo o país na contratação de seguro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse número ainda pode ser maior dependendo da corretora e da característica do seguro. Para o diretor de Vendas de Seguros na Omint, José Florippes, “esse movimento crescente vem chamando a atenção do mercado de seguros, uma vez que o público jovem costuma ser menos propenso a fazer planos para proteger a renda e a família”, afirma.
No caso da Omint Seguros, há opções para diferentes perfis financeiros e idades, como esclarece Florippes: “muitas vezes, tanto os responsáveis quanto o próprio estudante ainda não inseriram a educação no planejamento financeiro. É fundamental ter essa área definida dentro do orçamento, seja para as primeiras etapas da vida, como um colégio, curso de idiomas ou mesmo para o início da vida adulta com a faculdade ou, ainda, focado em um intercâmbio. É necessário ter aportes que contemplem cada particularidade, com previsibilidade para algum evento inesperado, de forma que se algo aconteça, o patrimônio não seja comprometido. E diante desses contratempos, o seguro de vida, como elemento de um planejamento financeiro sólido, possibilitará uma formação educacional tranquila e perene, com a proteção financeira merecida”.
A pesquisa também aponta um outro perfil que tem se interessado pelo seguro de vida: são casais jovens, com uma relação não oficializada, mas que desejam assegurar o parceiro como beneficiário. Como o seguro de vida possibilita que o segurado escolha os beneficiários da sua apólice, independente do vínculo civil, é visto como uma opção viável para esse público. “Optar pela adesão de um seguro de vida é assegurar um aporte financeiro que possibilite o investimento nos seus sonhos, sejam eles de curto, médio ou a longo prazo, tendo a certeza de que o parceiro não será prejudicado ou reduzido, garantindo assim a promoção e a estabilidade da qualidade de vida para alcançar a longevidade e a segurança financeira em quaisquer eventualidades”, finaliza Florippes.