Brasilprev lembra que esse tipo de investimento de longo prazo conta com um diferencial: os benefícios fiscais. E, se o aporte for feito até 30 de dezembro, é possível deduzir até 12% da base de cálculo já na Declaração do IR 2023, ano base 2022
Historicamente nos últimos meses do ano a indústria de previdência privada registra o maior volume de aportes. O movimento se justifica pelo aumento da conscientização cada vez maior das pessoas em guardar dinheiro para uso no longo prazo, investindo parte ou a totalidade do seu 13º salário num plano de previdência privada. Desta forma, elas ainda aproveitam os benefícios fiscais que somente este tipo de investimento proporciona.
O superintendente de Produtos da Brasilprev, Sandro Bonfim, explica: “Um dos maiores atrativos do PGBL é a possibilidade de a pessoa deduzir até 12% da renda bruta anual ao fazer a declaração completa do Imposto de Renda, desde que ele também contribua com o regime geral, ou seja, o INSS, ou com o regime próprio dos servidores públicos”.
Para que as pessoas possam perceber esses benefícios fiscais, a Brasilprev preparou simulações que ilustram como os clientes podem ter ganhos no montante financeiro que acumulam ao longo dos anos – razão pela qual especialistas como o Sandro sempre frisam que “previdência privada é o melhor investimento a longo prazo”. Por isso, ele recomenda: “O ideal é contribuir com parte do dinheiro extra que a pessoa receber, como por exemplo o 13º salário. Essas contribuições terão um resultado extremamente positivo lá na frente, no momento da utilização dos recursos”.
Como fazer os cálculos para aportes em PGBL
A simulação abaixo mostra dois exemplos de uma pessoa com renda bruta anual de R$ 100 mil. Na primeira situação, ela não faz contribuições à previdência privada. Na segunda, contribui em um plano PGBL com R$ 12 mil anuais, ou seja, o equivalente a 12% da renda bruta.
Valores em reais. IRRF calculado com base na Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre Renda da Pessoa Física (no caso apresentado 27,5% menos R$ 869,36)
O benefício fiscal ao longo dos anos
Sandro Bonfim ressalta que por serem investimentos de longo prazo, “o ideal é colocar o dinheiro para trabalhar para você, e não o contrário”. Ou seja, se o participante começa a investir desde cedo e o faz de forma frequente, vai colher bons frutos lá na frente.
O quadro a seguir* mostra como utilizar o “diferimento fiscal” de R$ 3.300,00 do exemplo acima, se investido num plano de previdência Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) ao longo de 10, 20 e 30 anos.
*Essas simulações consideram uma hipótese de rentabilidade de 3,5% a.a., contribuições anuais de R$ 3.300 (equivalente ao diferimento fiscal simulado), e desconsideram qualquer tipo de carregamento e incidência de Imposto de Renda. Os cálculos apresentados são meras estimativas, não gerando obrigações à Brasilprev.
Conclusão – Na prática, o benefício proporcionado pelo PGBL representa um diferimento fiscal, uma vez que no momento do recebimento da renda ou dos resgates dos recursos do plano, a incidência de imposto de renda ocorre sobre o valor total acumulado, ou seja, sobre o capital aportado mais os rendimentos. Se a opção de tributação for pela Tabela Regressiva, a alíquota a ser aplicada decresce de acordo com o tempo decorrido de cada aporte até o momento de seu resgate, iniciando em 35% e atingindo um patamar mínimo de 10% após 10 anos.