Erico Melo, presidente do Sincor-SE, fala sobre a realização do 5° ConsegNE, o mercado na região nordeste e a atuação do corretor de seguros
Carol Rodrigues
A região Nordeste é responsável por uma fatia de 11% do mercado nacional. “Temos ainda imensa maioria dos corretores de seguros com foco no ramo Automóvel e é justamente essa concentração que trabalharemos para diminuir”, conta o presidente do Sincor-SE, Erico Melo.
“O corretor de seguros é em sua essência um vendedor, mas um vendedor qualificado, e tem que ter uma visão mais ampla do cliente, o que chamo de visão 360 graus, para ofertar inclusive soluções além do seguro”, acrescenta.
É com esse pano de fundo que, entre os dias 27 e 28 de abril, será realizado o 5° Encontro dos Corretores de Seguros do Nordeste – ConsegNE no Centro de Convenções AM Malls Sergipe. “Faremos um congresso diferente de todos os outros já realizados, tudo acontecerá em um mesmo espaço. Temos a certeza de que os 1,2 mil participantes esperados sairão satisfeitos com o que estamos preparando”, prevê.
Segundo ele, um dos ícones do setor, o presidente do Conselho de Administração da MAG, Nilton Molina, fará a palestra inicial. “Como novidade teremos três polos com palestras simultâneas. Programamos 21 painéis com temas como marketing digital, gestão, vendas, isso além de diversos painéis sobre vários ramos. Vai ser difícil para o participante escolher qual assistir”.
Na visão de Melo, a atual participação do Nordeste no mercado representa um número significativo, mas ele acredita é possível chegar a algo em torno de 15%, aumentando a participação em alguns ramos como o de Pessoas.
“O Nordeste tem ainda um gap muito grande em produtos ‘não-auto’. Continuamos crescendo acima da média nacional, mas temos ainda muito a desenvolver e com o ConsegNE mostraremos aos corretores de seguros cases de sucesso de colegas nos mais diversos ramos para incentivar a diversificação”.
Na visão do presidente do Sincor-SE, os corretores de seguros sabem que têm que diversificar e esse é o maior desafio. “Principalmente no Nordeste, onde os corretores de seguros são mais resistentes à ideia de parcerias com outros corretores. A nossa missão é mostrar aos corretores o que vem sendo aplicado com sucesso para que escolha a melhor forma de potencializar seus resultados”.
Inclusive, ele diz que o mercado em si, graças ao trabalho dos corretores de seguros, sentiu pouco a pandemia, salvo em ramos vinculados a setores mais impactados, como o seguro viagem.
“O corretor de seguros é um parceiro de negócio sensacional, pois nossas demandas são no sentido de melhorar o atendimento aos nossos clientes. Seja quando discutimos as dificuldades na colocação de alguns riscos, quando reclamamos de valores que achamos inadequados para o risco ou quando lutamos para que a assistência atenda satisfatoriamente o segurado. Todas essas demandas são unicamente para que o cliente fique satisfeito”.
Em sua visão, se o cliente estiver satisfeito, o corretor de seguros também estará. “Esperamos que 2023 seja um ano espetacular para o mercado de seguros no Nordeste, no rastro de uma melhoria da economia na região e com a disponibilização de produtos que tenham aderência na sociedade”, conclui Melo.
Conteúdo da edição de março (251) da Revista Cobertura