Rio Grande Seguros e Previdência: uma soma de competências e experiências

Dessa forma, o presidente da companhia define a atuação da Rio Grande Seguros e Previdência, fruto da parceria entre Banrisul e Icatu
Carol Rodrigues

César Saut, presidente da Rio Grande Seguros e Previdência

Sediada em Porto Alegre, em 2025, a Rio Grande Seguros e Previdência completará dez anos. Originada de uma relação estabelecida por meio de um acordo operacional entre o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e a Icatu, a seguradora iniciou a operação com Vida e Previdência, depois veio a Capitalização.

César Saut trabalhou no projeto de criação da companhia, da qual segue como presidente. “Ela é fruto da associação da Icatu, uma seguradora 100% brasileira e especialista no que faz, com o Banrisul, que é um banco que tem uma identificação muito grande com o Rio Grande do Sul (RS) e com o povo gaúcho. Então, os produtos que essa companhia faz e oferece são frutos de uma soma de competências e experiências”, assinala o presidente.

Atualmente, o executivo tem como principal desafio ampliar cada vez mais a rede de distribuição. “Essa companhia não está restrita ao balcão do banco, ela também pode trabalhar e estabelecer outras parcerias estratégicas para distribuir os produtos da Rio Grande em balcões, em corretores de seguros, entre outros. Também estamos avaliando possibilidades digitais de distribuição, utilizando as máquinas da Vero, para um produto específico, e também via QR Code”, compartilha.

Vale destacar que a Rio Grande tem braços em todo o estado, conforme as superintendências comerciais da Banrisul.

Ele ainda ressalta que há uma questão cultural porque o seguro de Vida e a Previdência são mercados que estão em franco desenvolvimento. “Mas não são proteções que as pessoas acordam com a intenção de contratar (falando de uma forma simbólica), ou seja, elas precisam ser convencidas, porque este não é um produto de emoção e sim de reflexão”, comenta o presidente, para quem estamos em um mercado no qual é necessário gerar cultura.

A atuação da Rio Grande está alicerçada em três pilares: Vida, Previdência e Capitalização.

“E os três têm um desenvolvimento contínuo. Desde a criação da seguradora, todos os anos ela tem crescimento”, destaca.

Saut define os números da companhia como excelentes. “No ano passado teve movimento econômico de R$ 3,5 bilhões, número que é 40% superior a 2022. Desse montante, R$ 2,1 bilhões são referentes à Previdência, R$ 738,6 milhões à Capitalização e R$ 702,3 milhões a seguro de Vida. No resultado consolidado, a Rio Grande reportou ainda um lucro líquido de R$ 166 milhões, cerca de 26% de crescimento em relação ao ano anterior, e iniciou 2024 com R$ 346,4 milhões em patrimônio líquido”.

Neste ano, a companhia projeta um faturamento, de seguro de Vida, superior a R$ 800 milhões, uma reserva de Capitalização superior a R$ 1,3 bi e uma reserva de Previdência superior a R$ 6 bilhões. O ROAE da companhia (retorno sobre patrimônio médio) é superior a 70%.

Drama com as chuvas

Diante da enchente gerada pela forte chuvas entre abril e maio deste ano, que atingiram diversos municípios do RS, partícipe direta da situação, em um primeiro momento a Rio Grande buscou olhar para os seus funcionários e também garantir que as suas operações se mantivessem estáveis e ativas.

“Porque os clientes da Rio Grande precisavam continuar tendo a disponibilidade da prestação de serviço da seguradora. Nesse caso, tomamos uma série de medidas, como por exemplo, nós não cancelamos seguros por inadimplência durante os períodos da enchente. E depois, mobilizamos recursos e participamos de uma série de ações, sociais e até compensatórias. Nós como grupo econômico, Grupo Icatu, alocamos algo da ordem de R$ 2 milhões, de auxílios diretos. Além disso, mantivemos uma série de patrocínios culturais e, inclusive, intensificamos a nossa presença em tudo que pudemos”, elenca César Saut.

A reconstrução

Sobre o processo de reconstrução das cidades, ele define como bastante complexo, porque depende da sociedade civil organizada, dos empresários, dos municípios, do Estado e do Governo Federal. “É necessário um somatório de esforços. E como nós não temos um dano linear, não dá para responder essa pergunta de forma linear. Vão ter casos que só os recursos do Governo Federal resolvem totalmente, vão ter outros casos que a sociedade civil organizada vai ser suficiente. O que é importante colocar é que o estado do RS está com muito movimento e ele será reconstruído”.

Ele ressalta que as pessoas que se protegeram de qualquer risco, inclusive o de enchente, através de um seguro, tiveram a reposição econômica ou um reparo econômico. “Essas pessoas arcaram com uma despesa antes para não ter um sobressalto hoje. Eles estão tendo sim uma mácula emocional, mas uma mácula financeira menor. Obviamente, quem tem seguro terá mais facilidade de passar por esse processo. Mas, inevitavelmente, todos saem desse processo com algum nível de dor e de perda, seja ela mais emocional, mais financeira ou das duas formas”.

Segundo Saut, a Rio Grande Seguros e Previdência acredita muito no futuro do Rio Grande do Sul, tendo se mobilizado em várias frentes, ajudou e continua ajudando em tudo que pode e está sendo um agente efetivo na estabilização econômica de pessoas, de famílias e da sociedade gaúcha.

“Óbvio que o estado do RS, na pessoa física e na jurídica, está maculado. Mas as pessoas e as empresas estão reflexivas e, eventualmente, dando um passo para traz para poder dar dois para a frente. Todos os gaúchos têm alguma perda, sua ou ao seu redor, mas isso faz com que as pessoas fiquem mais racionais e entendam que têm coisas que são só improváveis, e quanto ao risco do improvável, o papel do Seguro e da Previdência se apresenta como uma belíssima opção”.

Conteúdo da edição de agosto (267) da Revista Cobertura

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