A Aconseg-SP deu mais um importante passo para incentivar a comercialização do seguro de vida entre os corretores que já trabalham com as assessorias. “O corretor no seguro de vida” mobilizou 400 profissionais do mercado de seguros para falar sobre a importância de disseminar o seguro de vida.
A ação pioneira, realizada em outubro, integrou as comemorações da Campanha “Diga Sim ao Seguro de Vida”, que em 2024 completou cinco anos e reuniu Allianz, Bradesco Vida e Previdência, Grupo HDI, Mapfre, Omint, SulAmérica e Tokio Marine para falar da importância de o corretor dizer sim ao seguro de vida.
“Neste ano, em que a nossa campanha completa cinco anos, decidimos dar um passo a mais neste ramo tão importante. Ratificamos o nosso compromisso com os corretores de seguros e também com as nossas seguradoras parceiras de fomentar a distribuição do seguro de vida. Cabe a nós, assessorias, ajudar os nossos parceiros corretores nesta nobre missão de proteger a sociedade”, diz Ricardo Montenegro, presidente da Aconseg-SP.
“Precisamos lembrar do seguro de vida todos os dias. Para isso, temos que ter algo que remeta ao Vida sobre a mesa”, destaca Milton Ferreira, vice-presidente da Aconseg-SP e idealizador da campanha ‘Diga Sim ao Seguro de Vida’”.
Um ato de amor
“Em uma conversa de bar, com um grande mentor sobre o que eu deveria fazer na minha carreira para alcançar os meus objetivos. Ele me respondeu que o caminho era seguro de vida e me disse uma frase que me marcou muito ‘seguro de vida é mais do que uma proteção familiar, é um ato de amor’. E essa frase não é apenas simbólica, é uma ação que a gente faz para as pessoas que amamos e, quando não estivermos mais aqui, elas estarão respaldadas”, lembrou Flavio Rewa, diretor Regional SP Capital da Allianz Seguros.
Já Roberta Bueno, gestora de Vida da Allianz Seguros, falou sobre o crescimento exponencial desse mercado no pós-pandemia e como os corretores devem explorar a oportunidade. “É um movimento natural. O número de apólices coletivas ativas são cerca de 17,58%, que são seguros comprados por uma empresa. Então, a gente tem 83% do mercado para trabalhar. E é um mercado gigantesco! Mas para vender, precisamos assumir uma linha positiva. Mostrar os aspectos atraentes do seguro e a morte tem que ser o último ponto a ser abordado”.
O valor do vida
José Pires, diretor Comercial da Bradesco Vida e Previdência, falou sobre a importância do pós-venda na jornada do cliente e o quanto o tratamento especial do corretor de seguros pode fazer a diferença na vida do cliente, além de aumentar a possibilidade de venda e a rentabilidade de sua carteira. “A nossa responsabilidade é conhecer o produto e entender o momento de vida do cliente para oferecer aquilo que ele precisa, entregar algo de valor e acabar com suas dores”.
Proteção para o maior bem
“Temos um potencial enorme para fazer esse mercado crescer. Mas por que ainda continuamos com números tão baixos?”, convidou Alexandre Vicente, diretor de Produtos Vida, Habitacional e Afinidades do Grupo HDI. “Enquanto mais de 52% dos adultos nos Estados Unidos têm seguro de vida, no Brasil, são apenas 18%, especialmente na classe A e B. E o preço não é o principal motivo das classes mais baixas não terem um seguro de vida, já que hoje existem muitas opções de seguro de vida no mercado. O que precisa mudar é a forma de abordagem do corretor, que precisa conhecer o cliente e despertar nele uma reflexão sobre como o seguro de vida pode proteger o maior bem dele: a família”.
Mais sentimento na venda
Para Raphael Bauer, então diretor Comercial do Canal Corretor da Mapfre Seguros, o segredo para vender um seguro de vida é trazer mais sentimento para a venda, sem colocar medo nas pessoas. “A pessoa tem que ter um seguro de vida para viver a vida e, quando a morte chegar, ela estará tranquila que a sua família estará bem assistida. Então, é isso: o corretor não vende seguro de vida, vende a liberdade do cliente viver a vida como ele quer”.
Transformador de vidas
Anna Angotti, gerente de Vendas de Seguros de Vida Individual e de Viagem da Omint Seguros, falou sobre a importância de uma boa comunicação para a venda de um produto como o seguro de vida. “A gente tem que falar sobre isso. Às vezes, é ruim porque as pessoas não querem falar sobre morte, não querem nos ouvir, mas temos que fazer um diagnóstico do nosso cliente e apresentar uma oportunidade de seguro de vida cheia de benefícios que ele pode desfrutar em vida. Gosto de dizer que o seguro de vida não cobre sua vida, mas a transforma”.
Compra realmente intencional
Para Victor Bernardes, diretor de Vida e Previdência da SulAmérica, o seguro de vida coletivo ocupa um grande espaço no mercado e quase ninguém sabe que tem. “O seguro individual acaba simbolizando aquela compra realmente intencional, pois é um produto que permite uma customização infinita a fim de atender as necessidades de cada cliente. E mesmo quando o valor de indenização do seguro for pequeno, ele tem uma boa quantidade de coberturas e assistências”.
Papel social
Rosangela Spak, gerente Nacional Vida Massificados da Tokio Marine, explicou que é necessário agregar valor sobre o que o corretor entrega quando as famílias têm a vida transformada a partir de um seguro de vida. “É aí que entra o nosso papel social, que todos nós exercemos enquanto seguradoras, assessorias e corretoras. É esse comportamento que nós precisamos adotar”.
Conteúdo da edição número 68 da Revista Aconseg-SP